Rev. bras. reumatol; 56 (6), 2016
Publication year: 2016
ABSTRACT Objective:
To compare muscle strength (i.e. lower- and upper-body strength) and function between physically inactive childhood-onset systemic lupus erythematosus patients (C-SLE) and healthy controls (CTRL). Methods:
This was a cross-sectional study and the sample consisted of 19 C-SLE (age between 9 and 18 years) and 15 CTRL matched by age, sex, body mass index (BMI), and physical activity levels (assessed by accelerometry). Lower- and upper-body strength was assessed by the one-repetition-maximum (1-RM) test. Isometric strength was assessed through a handgrip dynamometer. Muscle function was evaluated by the timed-stands test (TST) and the timed-up-and-go test (TUG). Results:
When compared with CTRL, C-SLE showed lower leg-press and bench-press 1-RM (p = 0.026 and p = 0.008, respectively), and a tendency toward lower handgrip strength (p = 0.052). C-SLE showed lower TST scores (p = 0.036) and a tendency toward higher TUG scores (p = 0.070) when compared with CTRL. Conclusion:
Physically inactive C-SLE patients with very mild disease showed reduced muscle strength and functionality when compared with healthy controls matched by physical activity levels. These findings suggest C-SLE patients may greatly suffer from a physically inactive lifestyle than healthy controls do. Moreover, some sub-clinical “residual” effect of the disease or its pharmacological treatment seems to affect C-SLE patients even with a well-controlled disease.
RESUMO Objetivo:
Comparar a força muscular (ou seja, a força muscular dos membros superiores e inferiores) e a capacidade funcional de pacientes fisicamente inativos com lúpus eritematoso sistêmico de início juvenil (LESJ) com controles saudáveis (CTRL). Métodos:
Estudo transversal cuja amostra foi composta por 19 pacientes com LESJ (entre 9 e 18 anos) e 15 CTRL pareados por idade, sexo, índice de massa corporal (IMC) e nível de atividade física (avaliada através do uso de acelerômetros). A força dos membros superiores e inferiores foi avaliada pelo teste de uma repetição máxima (1-RM). A força isométrica foi avaliada através do uso de um dinamômetro. A capacidade funcional foi avaliada pelo Timed-stands test (TST) e Timed-up-and-go test (TUG). Resultados:
Quando comparados com os CTRL, os pacientes com LESJ apresentaram menor força em 1-RM no Leg press e supino (p = 0,026 e p = 0,008, respectivamente) e uma tendência a menor força de preensão manual (p = 0,052). Os pacientes com LESJ apresentaram menores escores no TST (p = 0,036) e uma tendência a maior pontuação no TUG (p = 0,070), quando comparados com o grupo CTRL. Conclusão Pacientes com LESJ, fisicamente inativos, com doença muito leve mostraram redução na força muscular e capacidade funcional quando comparados com controles saudáveis pareados por níveis de atividade física. Esses achados sugerem que pacientes com LESJ podem apresentar mais efeitos deletérios por manter um estilo de vida fisicamente inativo do que controles saudáveis. Além disso, alguns efeitos “residuais” subclínicos da doença ou do tratamento farmacológico parecem afetar pacientes com LESJ, mesmo com uma doença bem controlada.