Rev. cienc. salud (Bogotá); 14 (2), 2016
Publication year: 2016
Introducción:
la funcionalidad en adultos mayores (AM) se encuentra condicionada por aspectos sociales, económicos y culturales; al respecto, la velocidad de marcha confortable (MC) es considerada su indicador más específico, lo que traduce un costo fisiológico (CF) asociado. En este escenario, el propósito de esta investigación es evaluar el CF de MC, según el nivel socioeconómico (NSE) en AM autovalentes. Materiales y métodos:
participaron 75 AM autovalentes, los cuales fueron clasificados según el NSE en medio-bajo y medio-alto. Se solicitó a cada participante que caminara naturalmente durante 3 minutos en una pista de forma elíptica, se registró cada 15 segundos la distancia recorrida y la frecuencia cardiaca de trabajo, esto para el correspondiente cálculo del índice de costo fisiológico (ICF). Además, se estableció como punto crítico fisiológico (PCF) el aumento significativo del ICF desde el estado basal. Resultados:
el ICF fue similar según NSE (p = 0,885), siendo mayor en mujeres (≈0,3 lat/m) que en hombres (≈0,2 lat/m; p < 0,001). La distancia recorrida fue alrededor de 200 metros en ambos NSE y géneros, siendo superior en el NSE medio-bajo para el grupo masculino frente al femenino (p = 0,009). En mujeres el PCF aparece 15 segundos antes en el NSE medio-alto, mientras que en hombres el ICF se mantiene estable durante toda la prueba. Conclusión:
el NSE no influye en el CF de mc de AM autovalentes, no obstante, se confirma al género como principal factor en su traducción. Se recomienda la inclusión metodológica del PCf, dada su pertinencia para el análisis de la eficiencia de marcha.
Introduction:
Elderly functionality is conditioned by social, economic and cultural aspects. The Comfortable Gait Speed (CGS) is considered the most specific indicator of functional capacity, reflecting an associated Physiological Cost (FC). Under this scenario, the purpose of this research is to evaluate the Comfortable Gait Physiologic Cost (CGPC) according to Socioeconomic Status (SES) in self-reliant elderly. Materials and methods:
75 self-reliant elderly were classified into medium-low and medium-high SES levels. Each participant was asked to walk naturally for three minutes on an elliptical track. Traveled distance and heart rate were recorded every 15 seconds for the Physio-logical Cost Index (PCI) calculation. Furthermore, the significant increase from baseline PCI was established as the Critical Physiological Point (CPP). Results:
There was no difference in the PCI in relation to the SSE (p = 0.885). However, it was higher in women (≈0,3 lat / m) when compared to men (≈ 0.2 beats/m; p < 0.001). The traveled distance was about 200 meters in both SES and gender, showing higher in the medium-low SES for the male versus the female group (p = 0.009). In women the CPP appears 15 seconds earlier in the medium-high SES, while in men the pci remains stable throughout the test. Conclusions:
The SES does not influence the CGPC in self-reliant elderly; however gender is confirmed as the main factor in its translation. Methodological CPP inclusion is recommended given its relevance to the analysis of gait efficiency.
Introdução:
A capacidade funcional em idosos é condicionada por aspectos sociais, econômicos e culturais. A Velocidade de Caminhada Confortável (VCC) é considerada o indicador mais específico da capacidade funcional, traduzindo um Custo Fisiológico (CF) associado. Neste cenário, o objetivo deste estudo é avaliar o CF da VCC relacionada ao Status Socioeconômico (SSE) de idosos autovalentes. Materiais e métodos:
Fizeram parte deste estudo 75 idosos independentes, os quais foram classificados de acordo com o SSE em média-baixa e média-alta. Cada participante foi motivado a caminhar naturalmente por 3 minutos em uma pista elíptica. Foram registrados a cada 15 segundos distância percorrida e da freqüência cardíaca, para o cálculo do Índice de Custo Fisiológico (ICF). Além disso, estabeleceu-se como um Ponto Crítico Fisiológico (PCF) em ICF aumento significativo a partir da linha de base. Resultados:
Não houve diferença no ICF em relação ao SSE (p = 0,885), porém, o mesmo foi maior em mulheres (≈0,3 lat/m) comparado aos homens (≈0,2 lat/m; p < 0,001). A distância percorrida foi de cerca de 200 metros em ambos SSE e gêneros, sendo maior no SSE médio-baixo para o sexo masculino em relação o grupo feminino (p = 0,009). Nas mulheres, o PCF aparece 15 segundos antes no SSE médio-alto, nos homens o ICF permanece estável ao longo do teste. Conclusão:
O SSE não influencia o CF da VCC de idosos independentes, no entanto, o gênero influência de forma importante na tradução do CF. É recomendada a inclusão metodológica do PCF devido à sua relevância para a análise da eficiência da marcha.