La "gripe española" en perspectiva médica: los brotes de 1918-1919 en la escena científica argentina
The Spanish Flu in Medical Perspective: 1918- 1919 Outbreaks in the Scientific Scene in argentina
A "gripe espanhola" em perspetiva médica: os brotes de 1918-1919 na cena científica argentina

Rev. cienc. salud (Bogotá); 14 (2), 2016
Publication year: 2016

Objetivo:

en el presente estudio nos proponemos examinar las ideas y conceptos que circulaban en la ciencia médica argentina acerca de ciertos rasgos propios de la "gripe española" que azotó a la población mundial entre 1918 y 1919 (origen geográfico, etiología, clínica, transmisibilidad, etc.). La pandemia ingresó a la Argentina suscitando temor en la sociedad, confusión en las elites médicas y el impulso de medidas públicas originadas con fines de luchar contra la enfermedad.

Desarrollo:

anclados en un abordaje de carácter cualitativo, pondremos en perspectiva analítica un conjunto de conferencias científicas llevadas a cabo en el país durante el desarrollo de la crisis epidémica, como así también artículos médicos colocados en editoriales específicas vinculados a la temática en cuestión, luego de culminada la pandemia.

Conclusiones:

la "gripe española" se trató de una enfermedad generadora de múltiples respuestas negativas, de descontento, por parte de una población que se hallaba atemorizada ante un flagelo que no cesaba y que irrumpía en sus prácticas cotidianas. Consideramos que estas manifestaciones fueron la consecuencia de una serie de medidas públicas infructuosas, escasamente articuladas entre sí, que no lograron mitigar la dolencia, puesto que se anclaban en los saberes médicos locales. A partir del estudio de artículos y conferencias halladas en publicaciones científico-médicas de reconocida y destacada trayectoria, constatamos que los galenos argentinos poco conocían acerca de la etiología de la enfermedad al momento de su aparición, lo cual propició el surgimiento de numerosos y poco efectivos tratamientos para combatirla.

Objective:

In this study we propose to examine the ideas and concepts that circulated in the medical science in Argentina about certain traits of the Spanish flu that struck the world population between 1918 and 1919 (geographical origin, etiology, communicability etc). The pandemic entered Argentina arousing fear in society, confusion in the medical elites and the promotion of public measures in order to fight the disease.

Development:

Anchored in a qualitative approach, we put into perspective a set of scientific conferences on the evolution of the epidemic crisis held in the country, as well as medical articles, published in specific editorials and related to this issue after the pandemic was culminated.

Conclusions:

The Spanish flu was an illness that generated many negative responses of discontent by a population that was frightened by a scourge that would never stop and had burst into their daily lives. We consider that these statements were the result of a series of unsuccessful public measures, barely hinged together, that failed to mitigate the disease, since they were anchored in the local medical knowledge. Based on the study of articles and lectures of recognized and distinguished scientific and medical publications, we find that Argentine physicians knew little about the etiology of the disease at the time of its appearance, a fact that led to the emergence of numerous and ineffective treatments to combat it.

Objetivo:

no presente estudo propomo-nos examinar as ideias e conceitos que circulavam na ciência médica argentina acerca de certos rasgos próprios da "gripe espanhola" que afetou à população mundial entre 1918 e 1919 (origem geográfico, etiologia, clínica, transmissibilidade, etc.). A pandemia ingressou à Argentina suscitando temor na sociedade, confusão nas elites médicas e o impulso de medidas públicas originadas aos fins de lutar contra a doença.

Desenvolvimento:

ancorados em uma abordagem de caráter qualitativa, poremos em perspectiva analítica um conjunto de conferências científicas levadas a cabo no país durante o desenvolvimento da crise epidémica como também artigos médicos, colocados em editoriais específicas vinculados à temática em questão após culminada a pandemia.

Conclusões:

a "gripe espanhola" tratou-se de uma doença geradora de múltiplas respostas negativas, de descontento, por parte de uma população que se encontrava atemorizada ante um flagelo que não cessava e que irrompia nas suas práticas cotidianas. Consideramos que estas manifestações foram a consequência de uma série de medidas públicas infrutuosas, escassamente articuladas entre si, que não conseguiram mitigar a dolência, dado que se ancoravam nos saberes médicos locais. A partir do estudo de artigos e conferências achadas em publicações científico-médicas de reconhecida e destacada trajetória, constatamos que pouco conheciam os galenos argentinos acerca da etiologia da doença ao momento de sua aparição, o qual propiciou o surgimento de numerosos e pouco efetivos tratamentos para combatê-la.

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