Cross-cultural equivalence and psychometric proprieties of the social support scale for healthy eating habits
Avaliação da equivalência transcultural e de propriedades psicométricas da escala de apoio social para hábitos alimentares saudáveis

Rev. Nutr. (Online); 29 (6), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Objective:

To assess the cross-cultural equivalence and psychometric proprieties of the Brazilian version of the Eating Habits Social Support Scale.

Methods:

The scale was administered to 381 subjects aged 24 to 86 years from Recife and Belo Horizonte, Brazil. Cross-cultural equivalence was evaluated by expert agreement. The psychometric proprieties were assessed by factor validity (factor analysis), internal consistency (Cronbach's alpha), and reproducibility (intraclass correlation coefficient), using a test-retest with an interval of seven days.

Results:

Factor analysis identified two factors for each social support group (friends and family). The questions were clustered by type of social support (positive or negative comments). The eigenvalues for family social support were 3.22 and 3.00, corresponding to 62.2% of the total variance. For friend social support, the eigenvalues were 3.02 and 2.95, explaining 59.7% of the total variance. In the internal consistency analysis, the alpha values ranged from 0.83 to 0.75. The reproducibility intraclass correlation coefficient ranged from 0.676 to 0.873. All these values were acceptable, indicating the validity and reliability of the scale.

Conclusion:

The Brazilian version of the Eating Habits Social Support Scale presented cross-cultural equivalence and psychometric characteristics that were appropriate for Brazilian adults and older adults. This scale is easy to use and obtained high scores for question clarity and answer options.

RESUMO Objetivo:

Avaliar a equivalência transcultural e as propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Apoio Social para Hábitos Alimentares Saudáveis.

Métodos:

A escala foi aplicada em 381 indivíduos com idade entre 24 e 86 anos, residentes em Recife e Belo Horizonte, Brasil. A equivalência transcultural foi avaliada por consenso de especialistas. As propriedades psicométricas foram analisadas pela validade fatorial (análise fatorial exploratória), consistência interna (alfa de Cronbach) e reprodutibilidade (Coeficiente de Correlação Intraclasse). Para análise de reprodutibilidade, foi utilizado o teste-reteste com intervalo de até sete dias entre as aplicações.

Resultados:

A análise fatorial identificou dois fatores para cada fonte de apoio social (amigos e família). O agrupamento das questões ocorreu de acordo com o tipo de apoio recebido (comentários positivos ou negativos). Os autovalores dos fatores de apoio social da família foram 3,22 e 3,00, correspondentes a 62,2% da variância. Para o apoio social dos amigos, os autovalores foram 3,02 e 2,95, explicando 59,7% da variância. Na avaliação de consistência interna, os valores de alfa variaram de 0,83 a 0,75. A reprodutibilidade resultou em valores de coeficiente de correlação intraclasse de 0,676 a 0,873. Todos os valores foram aceitáveis, indicando validade e confiabilidade do instrumento.

Conclusão:

A versão brasileira da Escala de Apoio Social para Hábitos Alimentares Saudáveis apresentou equivalência transcultural e propriedades psicométricas adequadas para aplicação em adultos e idosos. É um instrumento de fácil aplicação e bem avaliado em relação à clareza das questões e opções de resposta.

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