Rev. APS; 19 (2), 2016
Publication year: 2016
Objetivo:
Averiguar e avaliar o déficit cognitivo, a mobilidade e as atividades da vida diária entre idosos institucionalizados e não institucionalizados. Métodos:
Participaram desta pesquisa 34 idosos (17 institucionalizados e 17 não institucionalizados), os quais foram submetidos a uma ficha de avaliação, o Mini Exame do Estado Mental, para avaliar o estado cognitivo, o TIMED UP and GO TEST para avaliar a mobilidade e a Escala de Barthel para analisar as atividades da vida diária. Resultados:
A média de idade dos idosos foi de 78,03 (± 9,72), sendo a dos idosos institucionalizados de 78,82 (± 10,93) e a média dos não institucionalizados 77,23 (± 8,59). Dentre os sujeitos entrevistados, tanto na instituição asilar como na comunidade, 58,83% e 52,94%, respectivamente eram do sexo feminino. Dos idosos não institucionalizados, 82,35% não apresentaram alteração no estado cognitivo, enquanto os institucionalizados, somente 29,41%, apresentam esta condição, sendo essa diferença estatisticamente significativa (p=0,002). Para a mobilidade, foi possível identificar que 88,24% dos idosos institucionalizados são independentes enquanto entre os não institucionalizados 70,59% apresentam essa condição, sendo essas diferenças não significativas (p=0,0210). Em relação às atividades da vida diária, somente um (01) idoso institucionalizado apresenta dependência, sendo a diferença entre os dois grupos não significativa (p=0,317). Conclusões:
Neste estudo, tanto os idosos institucionalizados quanto os não institucionalizados apresentaram alto grau de independência para as atividades diárias, sendo que os entrevistados da instituição asilar possuem déficit cognitivo maior que os residentes na comunidade. Torna-se necessário, pois, repensar a estrutura asilar além de espaço acolhedor, mas como ambiente responsável para proteção e promoção da saúde dos idosos institucionalizados.
Objective:
To assess and evaluate the cognitive, mobility and activities of daily living among elderly institutionalized and non-institutionalized. Methods:
34 subjects participated in this study (17 institutionalized and 17 noninstitutionalized), which underwent an evaluation form, the Mini-Mental State Examination to assess cognitive status, the TIMED UP and GO TEST to assess mobility and Barthel Index to analyze the activities of daily living. Results:
The mean age of the elderly was 78.03 (± 9.72), and the institutionalized elderly 78.82 (± 10.93) and the average of the non-institutionalized 77.23 (± 8.59) . Among the interviewees, both the nursing home and in the community, 58.83% and 52.94%, respectively, were female. Of older noninstitutionalized 82.35% showed no change in cognitive state, while institutionalized, only 29.41% have this condition, and this difference was statistically significant (p = 0.002). For mobility, we found that 88.24% of the institutionalized elderly are independent while among non-institutionalized 70.59% have this condition, and these differences were not significant (p = 0.0210). In relation to activities of daily living only one (01) has institutionalized elderly dependency, being the difference between the two groups was not significant (p = 0.317). Conclusions:
In this study, both the institutionalized elderly as non-institutionalized showed a high degree of independence in daily activities, and respondents from nursing home have greater cognitive deficits that residents in the community. It becomes necessary, therefore, to rethink the structure asylum besides cozy, but as responsible for environmental protection and promoting the health of institutionalized elderly.