Redução de Mortalidade em Longo Prazo Relacionada a Doses Mais Elevadas de Atorvastatina em Pacientes com Síndrome Coronariana Aguda
Reduction of in Long-Term Mortality Related to Higher Doses of Atorvastatin in Patients with Acute Coronary Syndromes

Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.); 29 (4), 2016
Publication year: 2016

Fundamento:

Diversos estudos experimentais têm mostrado redução de marcadores inflamatórios associados às doses mais elevadas de estatinas em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA). No entanto, a implicação clínica da dose de estatina na fase aguda da SCA ainda é incerta.

Objetivo:

Comparar desfechos em curto e longo prazo entre pacientes com SCA que receberam doses mais elevadas de atorvastatina versus baixas doses de atorvastatina iniciadas nas primeiras 24 horas da admissão hospitalar.

Métodos:

Para tal, os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo I (N = 464): dose de atorvastatina 40 mg/dia. Foram obtidos dados demográficos, exames laboratoriais, medicações utilizadas e tratamento coronário adotado.

Análise estatística:

O desfecho primário foi mortalidade por todas as causas. A comparação entre grupos foi realizada através de Q-quadrado e teste T. A análise multivariada de desfechos intrahospitalares foi realizada por regressão logística, sendo considerado significativo p < 0,05. Em longo prazo foi avaliada a mortalidade e eventos combinados pelo método Kaplan-Meier com seguimento médio de 8,79 meses.

Resultados:

Na análise de desfechos intrahospitalares, não se observaram diferenças significativas entre os grupos I e II. Em longo prazo o grupo II apresentou menor mortalidade em relação ao grupo I (3,9% vs. 8,4%, p = 0,013), respectivamente.

Conclusão:

Diferenças favoráveis e significativas foram observadas em relação à mortalidade em longo prazo em pacientes com SCA que receberam desde a fase aguda doses elevadas de atorvastatina

Background:

Recent experimental studies have described reduction in inflammatory markers related to higher doses of statins in patients with acute coronary syndromes (ACS). However, the clinical implication of the dose of statin in the acute phase of the ACS remains uncertain.

Objective:

To compare the outcomes in short and long terms among patients with acute coronary syndromes that received higher doses of atorvastatin versus low doses of atorvastatin started in the first 24 hours of hospital admission.

Methods:

For such, the patients were divided in two groups: group I (N = 464): atorvastatin dose: 40 mg/day. Demographic data, laboratory exams, medications used and coronary treatment adopted were obtained.

Statistical analysis:

The primary outcome was mortality from all causes. The comparison between groups was made by T-test and Q-square. Multivariative analysis of in-hospital outcomes were determined by logistic regression, considered significant when p < 0.05. In long-term, the mortality and combined events by the Kaplan-Meier method were assessed, with median follow-up of 8.79 months.

Results:

In the analysis of in-hospital outcomes, no significant differences were observed between groups I and II. In the long-term, group II presented lower mortality in comparison with group 9 (8.4% vs. 3.9%, p = 0.013).

Conclusions:

Favorable and significant differences were observed in relation to long-term mortality in patients with ACS that received high doses of atorvastatin since the acute phase

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