Rev. bras. promoç. saúde (Impr.); 29 (3), 2016
Publication year: 2016
Objetivo:
Avaliar as dimensões da cultura de segurança do paciente de um hospital público de ensino, identificando suas áreas fortes e frágeis. Métodos:
Estudo observacional, seccional, quantitativo, realizado entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015, através da aplicação da versão adaptada para o português do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) com funcionários de um hospital de referência de Fortaleza, Ceará, Brasil. A análise dos resultados ocorreu por meio do cálculo dos valores absolutos e relativos de positividade para cada uma das 12 dimensões de segurança do paciente avaliadas no instrumento. Resultados:
A expectativa sobre o seu supervisor/chefe e ações promotoras da segurança do paciente e o trabalho em equipe foram os principais pontos identificados dentro das unidades, com 79% (n=380/484) e 73% (n=335/501) de positividade nas respostas, respectivamente. Em relação às oportunidades de melhoria, o principal ponto identificado foi a resposta não punitiva aos erros, que teve o menor percentual de positividade (18%; n=74/365). Outros pontos a se melhorar que também merecem destaque foram a passagem de plantão ou de turno/transferências e a adequação dos profissionais (45%; n=225/470 e 36%; n=380/484). Conclusão:
A cultura de segurança do hospital em questão é marcada pelo trabalho em equipe, tendo como pontos frágeis às questões punitivas, passagem de plantão e adequação dos profissionais.
Objective:
To evaluate the characteristics of the patient safety culture of a public teaching hospital, identifying its strengths and fragilities. Methods:
Observational, cross-sectional, quantitative study, conducted between December 2014 and January 2015, through the application of the Portuguese-adapted version of the Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) questionnaire to employees of a referral hospital in Fortaleza, Ceará, Brazil. Data analysis was conducted by means of calculation of absolute and percentage values of positivity for each dimension of patient safety assessed in the instrument. Results:
Expectations regarding the supervisor/chief and the actions promoting patient safety, and teamwork were the key points identified within the units, with 79% (n=380/484) and 73% (n=335/501) of positivity in the answers, respectively. In relation to the improvement opportunities, the main point identified was the non-punitive response to errors, which had the lowest percentage of positivity (18%, n=74/365). Other points to be improved that also stand out are shift changes/patient handover and staff adequacy (45%; n=225/470 and 36%; n=380/484). Conclusion:
The safety culture of the evaluated hospital is characterized by the teamwork and present as fragilities the punitive issues, shift changes/patient handover and staff adequacy.
Objetivo:
Evaluar las dimensiones de la cultura de seguridad del paciente de un hospital público de enseñanza identificando sus áreas fuertes y frágiles. Métodos:
Estudio observacional, seccional y cuantitativo realizado entre diciembre de 2014 y enero de 2015 a través de la aplicación del cuestionario Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) en su versión adaptada para el portugués a empleados de un hospital de referencia de Fortaleza, Ceará, Brasil. El análisis de los resultados se dio a través del cálculo de los valores absolutos y relativos de positividad para cada una de las 12 dimensiones de seguridad del paciente evaluadas por el instrumento. Resultados:
La expectativa sobre el supervisor/jefe y acciones de promoción de la seguridad del paciente y el trabajo en equipo fueron los principales aspectos identificados en las unidades con el 79% (n=380/484) y el 73% (n=335/501) de positividad en las respuestas, respectivamente. El principal aspecto identificado respecto las oportunidades de mejoría fue la respuesta no punitiva de los errores la cual tuvo el menor porcentaje de positividad (18%; n=74/365). Otros aspectos para mejorar y que también merecen atención fueron el cambio de guardia o de turno/transferencias y la adecuación de los profesionales (45%; n=225/470 y 36%; n=380/484). Conclusión:
La cultura de seguridad del referido hospital es marcada por el trabajo en equipo con aspectos frágiles como las cuestiones de punición, el cambio de guardia y la adecuación de los profesionales.