Tuberculosis in primary health care: identifying priority cases in a municipality in southern Brazil
Tuberculose na atenção primária à saúde: detecção de casos em município prioritário do sul do Brasil

Acta sci., Health sci; 37 (2), 2015
Publication year: 2015

The objective of this study was to analyze the performance of a Typical Primary Health Care Unit (TPHCU) and Family Health Unit (FHU) in the cases of TB detection and verify the capacity of health services for respiratory symptomatic (RS) care according to two types of organization. The study was carried out in Pelotas, Rio Grande do Sul, from April to August 2012. Two hundred and seventy-six health professionals from 51municipal units of Primary Health Care (PHC) participated in the study; they answered a pre-tested structured questionnaire. The data were analyzed using frequencies and multiple correspondence analyses.

The FHU was associated with:

professionals qualified to identify the RS, availability of container for sputum collection and request forms for baciloscopy; clinical evaluation and request for baciloscopy; collective actions in the community.

The TPHCU was connected with:

professionals out of date for clinical practices and tests and uncertainty in identifying RS; lack of container to collect sputum and request form for baciloscopy; professionals who did not perform clinical evaluation and did not request baciloscopy. Therefore, the detection of TB cases in primary health care center, especially in the TPHCU, was poor in structuring and developing actions to detect cases of the disease in the city.
Neste estudo, objetivou-se analisar o desempenho da Unidade Básica de Saúde Tradicional (UBST) e da Unidade Saúde da Família (USF) na detecção de casos de tuberculose (TB) e verificar a capacidade dos serviços de saúde para atenção aos sintomas respiratórios (SR), de acordo com as duas modalidades de organização. O estudo foi realizado em Pelotas/RS no período de abril a agosto de 2012. Participaram do estudo 276 profissionais de saúde das 51 unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) do município, que responderam a um questionário estruturado pré-testado. Os dados foram analisados por meio de frequências e análise de correspondência múltipla.

A USF foi associada com:

profissionais preparados para identificação de SR; presença de pote de escarro e formulários de solicitação de baciloscopia; realização de avaliação clínica e solicitação da baciloscopia; realização de ações coletivas na comunidade. Por sua vez, a UBST associou-se: a profissionais sem atualização clínica e em exames e sem segurança para identificação de SR; à falta de pote de escarro e de formulário de solicitação de baciloscopia; com profissionais que não faziam avaliação clínica nem solicitavam baciloscopia. Portanto, a detecção de casos de TB na atenção primária à saúde, principalmente na UBST, apresentou fragilidades na estrutura e no desenvolvimento das ações de detecção de casos da doença no município.

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