Agente de combate às endemias e o processo de trabalho da equipe de saúde da família
Endemic diseases combat agent and the family health team work process
Agentes de combate a las endemias y el proceso de trabajo del equipo de salud de la família

Rev. bras. promoç. saúde (Impr.); 29 (3), 2016
Publication year: 2016

Objetivo:

Identificar as atividades dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) no processo de trabalho das equipes de Saúde da Família (SF) a partir dos relatos de suas atividades.

Métodos:

Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, com 57 ACE, que trabalham junto às equipes de SF de Patos de Minas (MG) e que responderam a um questionário autoaplicável, contendo perguntas fechadas e abertas no período de fevereiro de 2012.

Resultados:

A maioria era do sexo feminino (n=46, 81%), com 31 a 40 anos (n=24,42%), com menos de seis anos de trabalho como ACE, cada um responde em média por 800 imóveis, realiza 31 visitas diárias e não participou do Curso Introdutório de Formação. Nas reuniões de equipe, embora se sentissem integrados com a equipe de SF, mais de 50% não tem conseguido apresentar as informações obtidas, tampouco as necessidades das famílias.

Conclusão:

A maioria dos ACEs se sentem integrados às equipes de saúde da família, contudo a ausência do curso introdutório, antes de iniciar o trabalho no programa, pareceu contribuir para a falta de informações sobre o processo de trabalho na Estratégia Saúde da Família (ESF). Evidenciou-se que as informações e o conhecimento da realidade das famílias apreendidas pelos ACE durante as visitas domiciliares ou de modo informal, tem pouca valorização pela equipe de saúde da família. Além disso, relatam que seu trabalho junto às famílias foi destacado por trazer benefícios à comunidade.

Objective:

To identify the activities of Endemic Diseases Combat Agents (Agentes de Combate às Endemias - ACE) in the work process of the Family Health Teams (FHT), from the reports of their activities Methods: This is a descriptive, cross-sectional study, with 57 ACEs who work in conjunction with the FHTs in Patos de Minas, MG, and answered a selfadministered questionnaire with closed and open questions, in February 2012.

Results:

The majority were female (n=46, 81%), between 31 and 40 years old (n=24, 42%), less than six years working as agents, each accounting for 800 households on average, performing 31 daily visits, and who had not attended the Introductory Training Course. In the staff meetings, although they felt integrated into the FHTs, over 50% have failed to provide the information obtained, nor the needs of families.

Conclusion:

Most ACEs feel integrated into the family health teams but the absence of the introductory course, prior to starting work on the program, seemed to contribute to the lack of information regarding the work process in the Family Health Strategy (FHS). It was evidenced that the information and knowledge of the families’ reality, which are seized by the ACEs during home visits or informally, have little appreciation on the part of the family health team. Despite that, they report that their work with the families stood out for bringing benefits to the community.

Objetivo:

Identificar las actividades de los Agentes de Combate a las Endemias (ACE) en el proceso de trabajo de los equipos de Salud de la Familia (SF) a partir de los relatos de sus actividades.

Métodos:

Se trata de un estudio descriptivo, de corte transversal con 57 ACE que trabajan en los equipos de SF de Patos de Minas (MG) y que contestaron el cuestionario auto aplicable con preguntas tipo test y de desarrollar en el periodo de febrero de 2012.

Resultados:

La mayoría era del sexo femenino (n=46,81%), entre 31 y 40 anõs (n=24, 42%), con menos de seis años de trabajo como ACE, cada uno responsable por una media de 800 domicilios, que realiza 31 visitas al día y que no haya participado del Curso Introductorio de Formación. En las reuniones de equipo aunque los ACE se sintiesen integrados al equipo de SF, más del 50% no ha conseguido presentar las informaciones conseguidas y las necesidades de las familias.

Conclusión:

La mayoría de los ACEs se sienten integrados a los equipos de salud de la familia, sin embargo, la ausencia del curso introductorio antes de empezar el trabajo en el programa parece que ha contribuido para la falta de informaciones sobre el proceso de trabajo en la Estrategia Salud de la Familia (ESF). Se evidenció que las informaciones y el conocimiento de la realidad de las familias visitadas por los ACE en las visitas domiciliarias o de manera informal tienen poça valorización por el equipo de salud de la familia. Además, relatan que su trabajo con las familias se destacó por los beneficios a la comunidad.

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