Rev. bras. promoç. saúde (Impr.); 29 (4), 2016
Publication year: 2016
Objective:
To analyze the impact of work-related psychosocial factors on the health and work ability of municipal transit agents. Methods:
A cross-sectional study was carried out with a sample of 118 subjects at the municipality of Rio de Janeiro, Rio de Janeiro State, Brazil, during 2014. They answered two questionnaires:
Work Ability Index – WAI and Copenhagen Psychosocial Questionnaire - COPSOQ. These questionnaires collected information regarding how well a worker is able to perform his or her work; and on the psychosocial factors related to their work, health status, and welfare. The statistical analyses were carried out using the calculation of central tendency and dispersion measures. Results:
The analysis of objectivity, acceptance, practicability, sensitivity and content validity of the questionnaires as a whole did not show any problematic result, with some limitations regarding their length. A significant association between WAI and COPSOQ was observed. The prevalence of good capacity for work was among the subjects aged between 31 and 50 years (p=0.012). However, concerning the job satisfaction, 28 (23.73%) denoted being satisfied, 74 (62.71%) partly satisfied, and 16 (13.56%) were dissatisfied. The ability index was 36.8 points, and the prevalence of good capacity for work was 76.27%. Conclusion:
The results revealed that better physical and mental health are associated with greater work ability, representing that, the better the worker’s health, the greater his work ability. The psychosocial work environment and, especially, the decision-making autonomy were thus important determinants of self-rated quality of life in this group of transit agents.
Objetivo:
Analisar o impacto de fatores psicossociais no trabalho sobre a saúde e a capacidade de trabalho dos agentes de trânsito municipais. Métodos:
Um estudo transversal foi realizado com uma amostra de 118 indivíduos no município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, Brasil, em 2014. Eles responderam dois questionários:
Índice de Capacidade para o Trabalho - ICT e Copenhagen Psychosocial Questionnaire - COPSOQ. Estes questionários coletaram informações sobre o quão bem um trabalhador é capaz de realizar o seu trabalho e sobre os fatores psicossociais no trabalho, na saúde e no bem-estar do trabalhador. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o cálculo de medidas de tendência central e dispersão. Resultados:
A análise de objetividade, de aceitação, de viabilidade, de sensibilidade e de validade de conteúdo do questionário como um todo não mostrou resultados problemáticos, com algumas limitações quanto ao comprimento deles. Observou-se uma associação significativa entre a ICT e COPSOQ. A prevalência de boa capacidade de trabalho está entre os indivíduos com idades entre 31 e 50 anos (p = 0,012). No entanto, quanto à satisfação no trabalho, 28 (23,73%) denotaram estar satisfeitos, 74 (62,71%) intermediariamente e 16 (13,56%) insatisfeitos. O índice de capacidade foi de 36,8 pontos, e da prevalência de boa capacidade para o trabalho foi 76,27%. Conclusão:
Os resultados revelaram que uma melhor saúde física e mental está associada a maiorcapacidade de trabalho representando que, quanto melhor a saúde do trabalhador, maior a sua capacidade de trabalho. O ambiente de trabalho psicossocial e, especialmente, a autonomia de decisão foram, portanto, determinantes importantes da qualidade de vida auto-avaliada nesse grupo de agentes de trânsito.
Objetivo:
Analizar el impacto de los factores psicosociales del trabajo para la salud y la capacidad de trabajo de los agentes de tráfico municipales. Métodos:
Estudio transversal realizado con una muestra de 118 sujetos en el municipio de Rio de Janeiro, en el estado de Rio de Janeiro, Brasil, en 2014. Los participantes contestaron a los cuestionarios:
Work Ability Index - WAI y Copenhagen Psychosocial Questionnaire - COPSOQ. Los cuestionarios reúnen informaciones respecto lo bien que un trabajador es hábil para actuar en su trabajo; y los factores psicosociales del trabajo, el estado de salud y el bienestar del trabajador. Los análisis estadísticos fueron realizados utilizando el cálculo de las medidas de tendencia central y de dispersión. Resultados:
Los análisis de objetividad, aceptación, viabilidad, sensibilidad y validez de contenido de los cuestionarios en su totalidad no han demostrado ningún resultado problemático com limitaciones relacionadas a sus tamaños. Fue observada uma asociación significativa entre el WAI y el COPSOQ. La prevalência de buena capacidad de trabajo fue encontrada en sujetos entre los 31 y 50 años de edad (p=0,012). Sin embargo, respecto la satisfacción del trabajo, 28 (23,73%) relataron satisfacción, 74 (62,71%) satisfacción intermedia y 16 (13,56%) no satisfacción. El índex de habilidad fue de 36,8 puntos y la prevalencia de buena capacidad de trabajo fue del 76,27%. Conclusión:
Los resultados revelaron que la mejor salud física y mental es asociada a uma mejor habilidad de trabajo, o sea, a mejor salud del trabajador mejor su habilidad de trabajo. El ambiente psicosocial de trabajo y en especial la autonomía de decisión han sido determinantes importantes de calidad de vida en ese grupo de agentes de tráfico.