Como você se sente? Emoções de estudantes após praticarem bullying
How do you feel? Students’ emotions after practicing bullying

Rev. eletrônica enferm; 17 (4), 2015
Publication year: 2015

Objetivou-se identificar e analisar as emoções geradas em estudantes envolvidos em situações de bullying como agressores. Trata-se de estudo transversal descritivo realizado com 232 estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental que responderam a um questionário autoaplicável. Os dados foram analisados no Statistical Analysis Software, mediante estatística descritiva e Teste Exato de Fisher. Do total de estudantes, 17,4% foram identificados como agressores. Prevaleceu não sentir nenhuma emoção após a prática de agressões contra colegas para meninos (36,7%) e meninas (25,0%). Os meninos demonstraram sentirem ainda raiva (26,7%) e tristeza (23,3%) em menor proporção, ao passo que as meninas também demonstraram sentir culpa (25,0%), tristeza (16,7%) e vergonha (8,3%). O estudo indica que os agressores investigados apresentam emoções que não concorrem para compreensão dos efeitos negativos da violência que praticam, bem como não colaboram para a interrupção das agressões.
Our objective was to identify and analyze emotions generated in students involved in bullying situations as aggressors. This is a cross-sectional descriptive study, conducted with 232 students from the sixth to ninth year of middle school, who answered a self-reported questionnaire. We analyzed the data with the Statistical Analysis Software, through descriptive statistics and Fisher’s exact test. Of all students, 17.4% were identified as aggressors. Not feeling any emotion after practicing aggression against friends was prevalent for boys (36.7%) and girls (25.0%). Boys demonstrated to feel anger (26.7%) and sadness (23.3%) in smaller proportions, while girls also demonstrated to feel guilt (25.0%), sadness (16.7%) and shame (8.3%). The study indicates investigated aggressors presenting emotions that do not compete to comprehend negative effects of the practiced violence, as well as it does not collaborate to interrupt aggressions.

More related