Fatores que interferem no atributo longitudinalidade da atenção primária à saúde: revisão integrativa
Factors interfering with the attribute longitudinality in the primary health care: an integrative review
Rev. eletrônica enferm; 17 (4), 2015
Publication year: 2015
Objetivou-se avaliar as evidências disponíveis na literatura acerca dos fatores que interferem no atributo longitudinalidade da Atenção Primária à Saúde. Trata-se de uma revisão integrativa, desenvolvida em maio de 2014, nas bases de dados eletrônicas: LILACS, PubMed e Scopus. Utilizaram-se os descritores "atenção primária à saúde" and “continuidade da assistência ao paciente”. Totalizaram 16 artigos analisados na íntegra. Os dados foram organizados segundo os aspectos da atenção do atributo longitudinalidade (estrutura e desempenho) e os fatores identificados foram divididos segundo a interferência no atributo (favorecendo ou desfavorecendo). As evidências oferecem subsídios para a composição de um panorama mundial dos fatores que interferem na prática do atributo longitudinalidade, reforçando a valorização das relações interpessoais e a minimização das lacunas na organização dos serviços de saúde. A prevalência de estudos descritivos sugere a necessidade de fortalecer a construção do conhecimento com estudos de maior nível de evidência.
Our objective was to assess the evidence available in the literature about factors interfering with the primary health care attribute longitudinality. This is an integrative review, developed in May of 2014, on the following electronic databases: LILACS, PubMed and Scopus. We used the descriptors “primary health care” and “continuity of patient care”. In total, 16 articles were fully assessed. We organized the data in accordance with care aspects longitudinality (structure and performance) and we divided the identified factors in accordance with the attribute interference (favoring or disfavoring). The evidence offer aids to compose a global panorama of interfering factors on longitudinality, reinforcing the value of its interpersonal relationships and minimizing gaps in the organization of health services. The prevalence of descriptive studies suggests the need to strengthen the construction of knowledge with studies of higher evidence level.