Rev. bras. promoç. saúde (Impr.); 29 (4), 2016
Publication year: 2016
Objetivo:
Revisar na literatura a prevalência e os fatores associados à autopercepção negativa em saúde dos adolescentes. Métodos:
Trata-se de uma revisão sistemática que utilizou, como fonte de busca, as seguintes bases de dados: Lilacs, Medline/Pubmed e Adolec, utilizando descritores indexados ao DeCS/MeSH. No processo de seleção, os artigos foram analisados em três etapas: leitura dos títulos, dos resumos e do artigo na íntegra de acordo com os critérios de elegibilidade. Resultados:
Dos 886 artigos encontrados, após a utilização dos filtros, foram selecionados 25 artigos para leitura na integra, mas, após a leitura, somente 10 artigos foram inclusos nos resultados desta pesquisa. Os estudos apresentaram uma prevalência de autopercepção negativa em adolescentes que variou de 1,2% a 38%, sendo verificados também outros fatores associados, como fatores socioeconômicos, relações interpessoais e comportamentos de riscos à saúde. Conclusão:
As evidências científicas apontam que fatores socioeconômicos, relação com a família e amigos, estresse, aspectos psicológicos e comportamentos de risco a saúde estão interligados à autopercepção negativa em saúde dos adolescentes. Além disso, ser do sexo feminino, ter baixa renda e apresentar uma idade maior também foram fatores para um aumento na avaliação negativa do estado de saúde do adolescente.
Objective:
To review in the literature the prevalence of and the factors associated with the adolescents’ negative self- perception in health. Methods:
A systematic review that used, assources for search, the following databases: LILACS, MEDLINE/PubMed and ADOLEC, using descriptors indexed to DeCS/MeSH. In the selection process, the articles were analyzed in three stages: reading of the titles, abstracts and full texts of the articles according to the eligibility criteria. Results:
Of the 886 articles found, after the using the filters, 25 articles were selected for full-text reading but, after that, only 10 articles were included in the results of this research. The studies showed a prevalence of negative self-perception in adolescents ranging from 1.2% to 38%, and other associated factors, such as the socioeconomic factors, interpersonal relationships, and health risk behaviors were also verified. Conclusion:
The scientific evidence indicates that socioeconomic factors, relationship with family and friends, stress, psychological aspects and health risk behaviors are linked to the adolescents’ negative self-perception in health. Furthermore, being female, having low income, and being older were also factors for an increase in the adolescent’s negative evaluation of their health status.
Objetivo:
Revisar la prevalencia y los factores asociados a la autopercepción negativa de salud de adolescentes en la literatura. Métodos:
Se trata de una revisión sistemática que se utilizó como fuente de búsqueda las siguientes bases de datos: LILACS, MEDLINE/PubMed y Adolec utilizando los descriptores indexados al DeCS/MeSH. En el proceso de selección los artículos fueron analizados en tres etapas:
la lectura de los títulos, de los resúmenes y del artículo completo según los criterios de elegibilidad. Resultados:
Después de la utilización de los filtros fueron elegidos 25 artículos para la lectura del texto completo de los 886 artículos encontrados, pero tras la lectura, solamente 10 artículos fueron incluidos en los resultados de esa investigación. Los estudios presentaron una prevalencia de autopercepción negativa de adolescentes que varió entre 1,2% y 38% y fueron verificados también otros factores asociados como los factores socioeconómicos, las relaciones interpersonales y las conductas de riesgo para la salud. Conclusión:
Las evidencias científicas señalan que los factores socioeconómicos, la relación con la familia y los amigos, el estrés, los aspectos psicológicos y las conductas de riesgo para la salud están asociados a la autopercepción negativa de salud de los adolescentes. Además de eso, pertenecer al sexo femenino, tener baja renta y más edad también fueron factores para un aumento de la evaluación negativa del estado de salud del adolescente.