Do racha na rua à batalha no palco: cenas das danças urbanas
From the crack in the street to battle on stage: scenes of dances urban
De la grieta en la calle para la batalla en el palco: escenas de danzas urbanas
Motrivivência (Florianópolis); 29 (50), 2017
Publication year: 2017
O modo de vida dos jovens nas grandes metrópoles traz em seu bojo expressões de dança afeitas a um cenário urbano, onde a gestualidade fala menos de uma tradição herdada e mais de uma forma de estar no mundo ligada à estética de uma cultura jovem, propagada pela cultura de massa. Neste cenário despontam as danças de rua, originalmente ligadas ao universo do movimento hip hop. O objetivo deste ensaio é analisar como esta prática se ressignifica ao sair das ruas, descolando-se da sua origem, nas festas e eventos exclusivos da cultura hip hop, para ganhar espaços dedicados exclusivamente à dança break e outras modalidades das danças urbanas. Ao longo das discussões, os conceitos de Certeau (2008), sobre o agir estratégico e as astúcias do cotidiano guiaram nossas análises, bem como as propostas de Deleuze e Guatarri (2012), a partir da metáfora do espaço liso e do espaço estriado.
The way of life of young people in large cities brings with it dance expressions akin to an urban setting, where the gesture speaks less of an inherited tradition and more than one way of being in the world connected to the aesthetics of a youth culture, propagated by mass culture. In this scenario emerge street dances, originally linked to hip hop movement universe. The aim of this essay is to analyze how this practice reframes to get off the streets, detaching itself from its origin, the parties and exclusive events of hip hop culture to gain spaces dedicated exclusively to break dance and other forms of urban dance. Throughout the discussions, the concepts of Certeau (2008) on the strategic action and everyday gimmicks guided our analysis and proposals for Deleuze and Guattari (2012), from the metaphor of smooth space and striated space.
El modo de vida de los jóvenes en las grandes ciudades trae consigo expresiones de danza similar a un entorno urbano, donde el gesto habla menos de una tradición heredada y más de una manera de estar en el mundo conectado a la estética de una cultura juvenil, propagada por la cultura de masas. En este escenario surgen los bailes callejeros, originalmente conectadas al hip hop universo movimiento. El objetivo de este estudio es analizar cómo esta práctica se replantea a salir de las calles, separándose de su origen, las partes y eventos exclusivos de la cultura hip hop para ganar espacios dedicados exclusivamente a romper la danza y otras formas de danza urbana. A lo largo de las discusiones, los conceptos de Certeau (2008) sobre la acción estratégica y trucos cotidianos guían nuestro análisis y propuestas de Deleuze y Guattari (2012), a partir de la metáfora del espacio liso y estriado espacio.