Rev. Soc. Bras. Clín. Méd; 15 (1), 2017
Publication year: 2017
OBJETIVO:
Verificar se existe correlação da dor lombar com encurtamento de isquiotibiais em docentes de uma instituição de Ensino Superior. MÉTODOS:
Estudo descritivo, transversal,
quantitativo, com amostra composta por dez docentes do curso de fisioterapia, de ambos os sexos. Realizaram-se coleta de dados antropométricos, goniometria da articulação coxofemoral,
e avaliação da dor lombar, postural e da flexibilidade para detectar encurtamento muscular dos isquiotibiais. Foram realizados estatística descritiva e testes qui quadrado, Análise de
Variância (ANOVA) e teste de Kruskal-Wallis para análise intervariáveis pelo programa Statistical Package for Social Science (SPSS) para Windows versão 10.0. RESULTADOS:
Dos dez
docentes avaliados, 70% eram do sexo feminino. A idade média foi de 35,70±5,39 anos, e a média de índice de massa corporal foi de 24,11±3,15. O sedentarismo esteve presente em 50% dos
docentes avaliados e 40% não realizavam alongamentos; 40% relataram ausência de dor lombar; 50%, dor moderada; e 10%, dor forte. Na avaliação da articulação coxofemoral, 30% apresentaram angulação normal em flexão do quadril com joelho em extensão, e 40% apresentaram angulação normal na flexão do quadril com joelho em flexão e em extensão de quadril, sendo
que os demais apresentaram valores acima ou abaixo da normalidade. No teste de flexibilidade, 30% eram excelentes, 20% estiveram na média, 10% eram abaixo da média e 40% eram
fracos. Dos docentes, 40% apresentaram anteroversão pélvica; 30%, alinhamento normal; e 30%, retroversão pélvica. Observou- se correlação significativa do nível de flexibilidade com a
variável sexo (p=0,041) e o índice de massa corporal (p=0,048). CONCLUSÃO:
A restrição de amplitude de movimento, as alterações no alinhamento pélvico e os baixos níveis de flexibilidade
não foram correlacionados ao encurtamento de isquiostibiais.
OBJECTIVE:
To investigate whether there is a correlation of low back pain and hamstrings shortening in professors of a higher education institution. METHODS:
A descriptive crosssectional,
quantitative study with a sample of ten professors of the Physiotherapy course, of both genders. A collection of anthropometric data, goniometry of the hip joint, and evaluation of low back pain, posture and flexibility to detect hamstring muscle shortening were performed. Descriptive statistics and chi-square tests, Variance Analysis (ANOVA), and Kruskal-Wallis test for intervariables analysis were performed using the software SPSS (Statistical Package for Social Science) for Windows, version 10.0. RESULTS:
Of the 10 professors evaluated, 70% (7) were female, mean age of 35.7±5.3 years, mean body mass index (BMI) 24.1±3.1. Sedentarism was present in 50% of the professors evaluated, and 40% (4) did not do stretching exercises:40% reported no back pain, 50% moderate pain, and 10% strong pain. In the evaluation ofhip joint, 30% (3) had normal angulation in hip flexion with knee extension; 40% had normal angulation in hip flexion with knee flexion and hip extension, with the others presenting values above or below normal. In the flexibility test, 30% (3) were excellent, 20% on average, 10% below the average, and 40% were weak. Of the professors, 40% had pelvic anteversion, 30% normal alignment, and 30% pelvic retroversion. There was a significant correlation between the level of flexibility and the variables gender (p=0.041), and Body Mass Index (p=0.048). CONCLUSIONS:
Range of motion (ROM) restriction, changes in pelvic alignment, and low levels of flexibility were not correlated with hamstrings shortening.