Rev. SOBECC; 22 (1), 2017
Publication year: 2017
Objetivo:
Determinar a prevalência e os fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico (ISC) no tratamento de mielomeningocele infantil. Métodos:
Foram listados os prontuários de crianças que se submeteram ao procedimento e analisados apenas os casos positivos para ISC. Resultados:
De 2005 a 2010, foram listados 155 prontuários, dos quais 123 (79,35%) foram localizados. Destes, 14 (9,03%) foram descartados, restando 109 (70,32%) para análise. Houve 33,94% de prevalência da ISC, e predominaram a localização lombossacral (32,43%) e lesões rotas (83,78%). A maioria (86,49%) das crianças reali-zou correção cirúrgica após 48 horas de vida. Em 11 (27,73%) casos se fez cultura de material proveniente da ferida operatória, todas (100%) positivas; pre-dominaram Klebsiella pneumoniae (46,66%) e Pseudomonas aeruginosa (26,67%). Conclusão:
A taxa de prevalência de ISC neste estudo foi considerada alta quando comparada a outros tipos de cirurgia; no entanto, para cirurgias infectadas os níveis encontrados acordam com a literatura, que relata de 7 a 40%.
Objective:
To determine the prevalence of and risk factors for surgical site infections (SSIs) in the treatment of children with myelomeningocele. Methods:
The medical records of children who underwent the procedure were listed; only the cases that tested positive for SSI were analyzed. Results:
From 2005 to 2010, 155 medical records were listed, 123 (79.35%) of which were found. Of these, 14 (9.03%) were discarded, and 109 (70.32%) remained for analysis. There was a 33.94% prevalence of SSIs; the lumbosacral localization (32.43%) and ruptured lesions (83.78%) are predominant. The majority (86.49%) of the children underwent surgical correction after 48 hours of life. In 11 (27.73%) cases, material from the surgical wound was cultured, all of them (100%) were positive; Klebsiella pneumoniae (46.66%) and Pseudomonas aeruginosa (26.67%) prevailed. Conclusion:
The prevalence rate of SSIs in this study was high when compared to other types of surgery; for infected surgeries, however, the levels found are consistent with the literature, which reports from 7% to 40%.
Objetivo:
Determinar la prevalencia y los factores de riesgo para infección del sitio quirúrgico (ISQ) en el tratamiento de mielomeningocele infantil. Método:
Fueron listados los históricos de niños que se sometieron al procedimiento y analizados apenas los casos positivos para ISC. Resultados:
De 2005 a 2010, fueron listados 155 históricos, de los cuales 123 (79,35%) fueron ubicados. De estos, 14 (9,03%) fueron descartados, restando 109 (70,32%) para análisis. Hubo un 33,94% de prevalencia de la ISC, y predominaron la ubicación lumbosacra (32,43%) y lesiones rotas (83,78%). La mayoría (86,49%) de los niños realizó corrección quirúrgica tras 48 horas de vida. En 11 (27,73%) casos se hizo cultivo de material proveniente de la herida operatoria, todas (100%) positivas; predominaron Klebsiella pneumoniae (46,66%) y Pseudomonas aeruginosa (26,67%). Conclusión:
La tasa de prevalencia de ISQ en este estudio fue considerada alta cuando comparada a otros tipos de cirugía; sin embargo, para cirugías infectadas los niveles encontrados acuerdan con la literatura, que relata de un 7 a un 40%.