Children with pulmonary atelectasis: clinical outcome and characterization of physical therapy
Crianças com atelectasia pulmonar: a evolução clínica e a caracterização do atendimento fisioterapêutico
Acta sci., Health sci; 35 (2), 2013
Publication year: 2013
Pulmonary atelectasis is described as a state of a given region of lung parenchyma collapsed and non-aerated. This study aimed to describe the characteristics and clinical outcome of children with atelectasis, assisted by physical therapy service. This is a case report whose information was collected from records of children hospitalized at the University Hospital of Londrina/HU, in 2009. Seventeen patients with pulmonary atelectasis were treated, aged from 11 days to 9 years old. At initial assessment, 8 (47%) children had no signs of difficulty breathing. The most used techniques were the re-expansion techniques used in all patients (100%), the clearance techniques were performed in 16 (94%) children, and the deflated techniques were used for only one child. The mean number of physical therapy sessions performed for the resolution of atelectasis was 4, ranging from 2 to 9. All 17 cases of atelectasis treated by physical therapy had rapid resolution. Outcome of children treated was satisfactory at short term with low number of physical therapy attendances.
A atelectasia pulmonar é descrita como estado de determinada região do parênquima pulmonar colapsado e não-aerado. O objetivo do estudo foi descrever as características e a evolução clínica de crianças com atelectasia, atendidas no serviço de fisioterapia. O estudo foi do tipo relato de caso em série e a coleta de informações realizada em prontuários de crianças atendidas no ano de 2009 no Hospital Universitário de Londrina/HU. Foram atendidos 17 pacientes com atelectasia pulmonar, a idade variou de 11 dias de vida a nove anos. Na avaliação inicial, oito (47%) crianças não apresentavam sinais de esforço ventilatório. As técnicas mais utilizadas foram as re-expansivas, utilizadas em todos os pacientes (100%), já as desobstrutivas foram realizadas em 16 (94%) crianças e as técnicas desinsuflativas foram utilizadas em apenas uma criança. A média de sessões de fisioterapia realizadas para a resolução da atelectasia pulmonar foi de quatro atendimentos, variando de dois a nove. Todos os 17 casos de atelectasia atendidos pela fisioterapia tiveram resolução rápida. A evolução clínica das crianças atendidas com atelectasia pulmonar foi satisfatória em curto período de tempo e número reduzido de atendimentos fisioterapêuticos.