Rol de las plaquetas en la formación de trampas de ADN derivadas de neutrófilos
Role of platelets in the formation of neutrophil extracellular traps
Papel das plaquetas na formação de armadilhas de DNA derivadas de neutrófilos

Acta bioquím. clín. latinoam; 50 (2), 2016
Publication year: 2016

Además de ser elementos clave en la hemostasia y trombosis, las plaquetas tienen un rol preponderante en la respuesta inflamatoria e inmune asociada con su capacidad para reconocer patógenos a través de la expresión de los receptores tipo Toll, la secreción de una amplia variedad de citoquinas, quemoquinas y factores de crecimiento almacenados en sus gránulos y por la expresión de moléculas de adhesión que permiten la interacción con otras células vasculares. Como parte de la primera línea de defensa, los neutrófilos controlan la infección por fagocitosis, liberación de proteínas antimicrobianas durante la degranulación o a través de la formación de estructuras tipo red, conocidas como trampas extracelulares de neutrófilos (NETs). Estas están formadas por cromatina, proteasas y proteínas antimicrobianas cuya función principal es atrapar y eliminar bacterias, virus y hongos, impidiendo su diseminación. Además de microorganismos, la formación de NETs es gatillada por moléculas proinflamatorias y plaquetas. Su formación descontrolada puede ocasionar daño tisular y es considerada un mecanismo patogénico de eventos protrombóticos, inflamatorios y autoinmunes. En esta revisión se discute el rol de las plaquetas en la formación de NETs y se destacan los mediadores, estímulos y mecanismos moleculares participantes de este fenómeno, en humanos y modelos murinos.
In addition to being key elements in hemostasis and thrombosis, platelets have an important role in inflammatory and innate immune responses. This activity is associated with their capability to recognize pathogens through the expression of TLRs, the secretion of a wide variety of cytokines, chemokines and growth factors stored within their granules and cell adhesion molecule expresssion that enable interaction with other vascular cells. As part of the first line of defense, neutrophils control invading pathogens by phagocytosis, the release of antimicrobial proteins during degranulation or through the formation of web-like structures known as neutrophil extracellular traps (NETs). NETs are formed by chromatin, proteases and antimicrobial proteins and their main function is to trap and kill bacteria, virus and fungi, thus avoiding their dissemination. Besides microorganisms, NETs formation is also triggered by proinflammatory molecules, and platelets. The uncontrolled formation of NETs might exert tissue damage and has been involved as a pathogenic mechanism of autoimmune and prothrombotic events. In this review, the role of platelets in NET generation is discussed, highlighting the mediators, stimuli and molecular mechanisms involved in this phenomenon, both in human and murine models.
Além de serem elementos chave na hemostasia e trombose, as plaquetas têm um papel preponderante na resposta inflamatória e imune associada a sua capacidade para reconhecer patógenos através da expressão dos receptores tipo Toll, a secreção de uma ampla variedade de citocinas, quemocinas e fatores de crescimento armazenados em seus grânulos e pela expressão de moléculas de adesão que permitem a interação com outras células vasculares. Como parte da primeira linha de defesa, os neutrófilos controlam a infecção por fagocitose, liberação de proteínas antimicrobianas durante a degranulação ou através da formação de estruturas tipo rede, conhecidas como armadilhas extracelulares de neutrófilos (NETs). Elas estão formadas por cromatina, proteases e proteínas antimicrobianas cuja função principal é prender e eliminar bactérias, vírus e fungos, impedindo sua disseminação. Além de microorganismos, a formação de NETs é disparada por moléculas pró-inflamatórias e plaquetas. Sua formação descontrolada pode provocar dano tissular e é considerada um mecanismo patogênico de eventos pró-trombóticos, inflamatórios e autoimunes. Nesta revisão é discutido o papel das plaquetas na formação de NETs, destacando os mediadores, estímulos e mecanismos moleculares participantes deste fenômeno, em humanos e modelos murídeos.

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