Arq. bras. cardiol; 108 (4), 2017
Publication year: 2017
Abstract Background:
Resistance and aerobic training are recommended as an adjunctive treatment for hypertension. However, the number of sessions required until the hypotensive effect of the exercise has stabilized has not been clearly established. Objective:
To establish the adaptive kinetics of the blood pressure (BP) responses as a function of time and type of training in hypertensive patients. Methods:
We recruited 69 patients with a mean age of 63.4 ± 2.1 years, randomized into one group of resistance training (n = 32) and another of aerobic training (n = 32). Anthropometric measurements were obtained, and one repetition maximum (1RM) testing was performed. BP was measured before each training session with a digital BP arm monitor. The 50 training sessions were categorized into quintiles. To compare the effect of BP reduction with both training methods, we used two-way analysis of covariance (ANCOVA) adjusted for the BP values obtained before the interventions. The differences between the moments were established by one-way analysis of variance (ANOVA). Results:
The reductions in systolic (SBP) and diastolic BP (DBP) were 6.9 mmHg and 5.3 mmHg, respectively, with resistance training and 16.5 mmHg and 11.6 mmHg, respectively, with aerobic training. The kinetics of the hypotensive response of the SBP showed significant reductions until the 20th session in both groups. Stabilization of the DBP occurred in the 20th session of resistance training and in the 10th session of aerobic training. Conclusion:
A total of 20 sessions of resistance or aerobic training are required to achieve the maximum benefits of BP reduction. The methods investigated yielded distinct adaptive kinetic patterns along the 50 sessions.
Resumo Fundamento:
Os treinamentos de força e aeróbio são indicados para o tratamento adjuvante da hipertensão. Entretanto, o número de sessões necessárias até estabilização do efeito hipotensor com o exercício ainda não está claramente estabelecido. Objetivo:
Estabelecer a cinética adaptativa das respostas tensionais em função do tempo e do tipo de treinamento em hipertensos. Métodos:
Foram recrutados 69 hipertensos com idade média de 63,4 ± 2,1 anos, randomizados em um grupo de treinamento de força (n = 32) e outro de treinamento aeróbio (n = 32). Foram realizadas medidas antropométricas e testes de uma repetição máxima (1RM). A pressão arterial (PA) foi medida antes de cada sessão de treinamento com um aparelho de pressão digital de braço. As 50 sessões de treinamento foram categorizadas em quintis. Para comparar o efeito da redução da PA entre os métodos de treinamentos (between), utilizamos análise de covariância (ANCOVA) bifatorial ajustada para os valores de PA pré-intervenção. As diferenças entre os momentos foram estabelecidas por análise de variância (ANOVA) unifatorial. Resultados:
As reduções na PA sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram de 6,9 mmHg e 5,3 mmHg, respectivamente, com o treinamento de força e 16,5 mmHg e 11,6 mmHg, respectivamente, com o treinamento aeróbio. A cinética hipotensiva da PAS apresentou reduções significativas até a 20ª sessão em ambos os grupos. Observou-se estabilização da PAD na 20ª sessão com o treinamento de força e na 10ª sessão com o aeróbio. Conclusão:
São necessárias 20 sessões de treinamento de força ou aeróbio para alcance dos benefícios máximos de redução da PA. Os métodos investigados proporcionaram padrões cinéticos adaptativos distintos ao longo das 50 sessões.