Celiac disease prevalence is not increased in patients with functional dyspepsia
A prevalência de doença celíaca não é aumentada em pacientes com dispepsia funcional
Arq. gastroenterol; 54 (1), 2017
Publication year: 2017
ABSTRACT BACKGROUND Previous evidence trying to assess the risk of celiac disease among dyspeptic patients has been inconclusive, showing in some cases notorious discrepancies. OBJECTIVE To determine the prevalence of celiac disease in patients with dyspepsia compared to healthy controls without dyspepsia. METHODS Adult patients under evaluation for dyspepsia were invited to participate. These patients were offered an upper gastrointestinal endoscopy with duodenal biopsies. On the other hand, asymptomatic adult volunteers who performed a preventive visit to their primary care physician were invited to participate and agreed to undertake an upper gastrointestinal endoscopy with duodenal biopsies as well. Those patients with histologic signs of villous atrophy were furtherly evaluated and serological tests were performed in order to determine celiac disease diagnosis. Celiac disease prevalence was compared between groups. RESULTS Overall, 320 patients with dyspepsia and 320 healthy controls were recruited. There were no significant differences in terms of gender or age between groups. Celiac disease diagnosis was made in 1.25% (4/320) of patients in the dyspepsia group versus 0.62% (2/320) in the control group. CONCLUSION Patients with dyspepsia who underwent routine duodenal biopsies did not show an increased risk for celiac disease when compared to healthy individuals.
RESUMO CONTEXTO As evidências ao avaliar o risco da doença celíaca entre pacientes dispéptico têm sido inconclusivas, mostrando discrepâncias notórias em alguns casos. OBJETIVO Determinar a prevalência da doença celíaca em pacientes com dispepsia em comparação com controles saudáveis sem dispepsia. MÉTODOS Pacientes adultos sob avaliação para dispepsia foram convidados a participar. A estes pacientes foi oferecida uma endoscopia digestiva com biópsias duodenais. Por outro lado, voluntários adultos assintomáticos, que realizaram uma visita preventiva ao seu médico de atenção primária foram convidados a participar e concordaram em realizar endoscopia digestiva com biópsias duodenais também. Naqueles pacientes com sinais histológicos de atrofia das vilosidades foram melhor avaliados e foram realizados testes sorológicos para determinar o diagnóstico de doença celíaca. A prevalência de doença celíaca foi comparada entre os grupos. RESULTADOS No total, 320 pacientes com dispepsia e 320 controles saudáveis foram recrutados. Não houve nenhuma diferença significativa entre os grupos em termos de sexo ou idade. O diagnóstico de doença celíaca foi feito em 1,25% (4/320) dos pacientes no grupo de dispepsia, contra 0,62% (2/320) no grupo controle. CONCLUSÃO Pacientes com dispepsia submetidos a biópsias duodenais de rotina não têm risco aumentado para a doença celíaca quando comparados com indivíduos saudáveis.