Assessment of energy expenditure in individuals with post-poliomyelitis syndrome
Avaliação do gasto energético nos indivíduos com síndrome pós-poliomielite
Arq. neuropsiquiatr; 75 (3), 2017
Publication year: 2017
ABSTRACT The objective of this study was to identify energy expenditure, retrospectively, in individuals with post-poliomyelitis syndrome (PPS) in the Brazilian population. Methods The Baecke questionnaire for the evaluation of habitual physical activity (HPA), assessment of quality of life (WHOQOL-Bref), and the Fatigue Severity Scale were administered to patients with PPS, poliomyelitis sequelae (PS) and to a control group (CG). Participated in the study 116 individuals (PPS=52,PS= 28,CG=36). Results Patients with PPS tended to increase their HPA from 10 to 20 years of age, compared with those in the PS group and the CG. In the period from 21 to 30 years of age, there was significant increase in the PPS group’s occupational physical activity compared to the PS group, and the occupational physical activity (21-30 years of age) correlated with the onset of symptoms of PPS. Conclusion Patients with PPS had a higher energy expenditure during life, especially in occupational physical activity at ages 21-30 years, suggesting this decade is critical for the development of PPS.
RESUMO O objetivo deste estudo foi identificar o gasto energético, retrospectivamente, em indivíduos com síndrome pós-poliomielite (SPP) na população brasileira. Métodos Foi utilizado o questionário Baecke para avaliação da atividade física habitual (AFH) nos pacientes com SPP, sequela de poliomielite (SP) e grupo controle (GC). Participaram do estudo 116 indivíduos (SPP = 52, SP = 28, GC = 36). Resultados Pacientes com SPP tendem a aumentar a AFH dos 10 aos 20 anos, comparados com os grupos SP e GC. No período dos 21 aos 30 anos, houve aumento significativo da atividade física ocupacional do grupo SPP em relação ao grupo SP e a atividade física ocupacional (21-30 anos) correlacionou-se com o aparecimento dos sintomas da SPP. Conclusão Pacientes com SPP apresentam maior gasto de energia durante a vida, especialmente na atividade física ocupacional nas idades 21-30 anos, sugerindo que esta década é crítica para o desenvolvimento da SPP.