Survival and Factors Associated with Failure of Pulpectomies Performed in Primary Teeth by Dental Students
Braz. dent. j; 28 (1), 2017
Publication year: 2017
Abstract Although endodontic treatment is widely recommended for compromised dental pulp, there is no information regarding the factors associated with failures in primary teeth. The aim of this study was to evaluate the survival and factors associated with failure of pulpectomies performed in primary teeth by dental students. The sample comprised patients treated at a University Dental Service and required endodontic treatment in primary teeth. The study investigated treatment-related variables and patient factors potentially associated with treatment failure. Pulpectomy survival was analyzed by Kaplan-Meier estimator followed by log-rank test (p<0.05). The analysis included 81 pulpectomies performed in 62 children (5.6±1.5 years). The survival reached 62.9% up to 12 months follow-up. Most failures occurred in the first 3 months (p<0.001). Teeth with carious lesions at the start of treatment presented more failures than those with restorations or history of trauma (p=0.002). The survival of endodontically treated teeth restored with composite was higher than the ones filled with GIC (p=0.006). Pulpectomy performed in two or more sessions resulted in more failures (p=0.028). Patients presenting gingivitis had more failures in the endodontic treatment (p=0.022). The failures of root canal treatment in primary teeth were more prone to occur in a short time and when the treatment was performed in teeth presenting carious lesions. The use of composite instead of GIC increased the survival of pulpectomies. Repeated sessions for endodontic treatment and lack of oral hygiene habits had a negative effect on the results.
Resumo Embora o tratamento endodôntico seja amplamente recomendado para polpa dentária comprometida, não há informações sobre os fatores associados ás falhas nos dentes decíduos. O objetivo do trabalho foi avaliar a sobrevida e os fatores associados à falha de pulpectomias realizadas em dentes decíduos por estudantes de odontologia. A amostra foi constituída por pacientes atendidos em um Serviço Odontológico Universitário e necessitaram de tratamento endodôntico em dentes decíduos. O estudo investigou variáveis relacionadas ao tratamento e fatores do paciente potencialmente associados à falha do tratamento. A sobrevivência das pulpectomias foi analisada pelas curvas de Kaplan-Meier seguido do teste de log-rank (p<0,05). A análise incluiu 81 pulpectomias realizadas em 62 crianças (5,6 ± 1,5 anos). A sobrevida atingiu 62,9% em até 12 meses de seguimento. A maioria das falhas ocorreu nos primeiros 3 meses (p<0,001). Os dentes com lesões cariosas no início do tratamento apresentaram mais falhas do que aqueles com restaurações ou história de trauma (p = 0,002). A sobrevida de dentes endodonticamente tratados restaurados com compósito foi maior do que os preenchidos com cimento de ionômero de vidro (p = 0,006). Pulpectomias realizadas em duas ou mais sessões apresentaram mais falhas (p = 0,028). Os pacientes com gengivite apresentaram mais falhas no tratamento endodôntico (p = 0,022). As falhas do tratamento do canal radicular em dentes decíduos foram mais propensas a ocorrer em um curto período de tempo e quando o tratamento foi realizado em dentes com lesões cariosas. O uso de compósito em vez de cimento de ionômero de vidro aumentou a sobrevivência pulpectomias. Sessões repetidas para o tratamento endodôntico e a falta de hábitos de higiene bucal tiveram um efeito negativo sobre os resultados.