Relação entre classificações de risco utilizadas para organização da demanda em saúde bucal em município de pequeno porte de São Paulo, Brasil
Relationship between risk classifications used to organize the demand for oral health in a small city of São Paulo, Brazil
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 22 (6), 2017
Publication year: 2017
Resumo As Equipes de Saúde Bucal podem trabalhar tanto com informações das populações relacionadas ao contexto familiar como epidemiológicas individuais, através de classificações de risco pensando em equidade e organização do serviço. O propósito do estudo foi avaliar a associação entre ferramentas que classificam o risco familiar e o individual. O grupo de estudo consistiu de escolares das faixas etárias de 5-6 anos e de 11-12 anos classificados para cárie e seus pais para doença periodontal e ambos para o risco familiar. Houve associação entre a classificação de risco para cárie nos escolares (n = 128) com a familiar, com Coef C = 0,338 e p = 0,01, indicando que quanto maior o risco familiar há tendência de maior risco de cárie. Da mesma forma, a associação entre a classificação de risco para doença periodontal nos pais, com a classificação de risco familiar, com Coef C = 0,5503 e p = 0,03, indicou que, quanto maior o risco familiar há tendência de maior risco de doença periodontal. Pode-se concluir que a utilização da ferramenta de classificação de risco familiar está indicada, como possibilidade de ser ordenadora das ações do serviço odontológico, organizando sua demanda com maior equidade, nesta porta de acesso.
Abstract Oral health teams can work with both information of the people related to the family context as individual epidemiological through risk ratings, considering equity and service organization. The purpose of our study was to evaluate the association between tools that classify individual and family risk. The study group consisted of students from the age group of 5-6 years and 11-12 years who were classified regarding risk of caries and whether their parents had periodontal disease, in addition to the family risk. There was an association between the risk rating for decay in children (n = 128) and family risk classification with Coef C = 0.338 and p = 0.01, indicating that the higher the family’s risk, the higher the risk of caries. Similarly, the association between the risk classification for periodontal disease in parents and family risk classification with Coef C = 0.5503 and p = 0.03 indicated that the higher the family risk, the higher the risk of periodontal disease. It can be concluded that the use of family risk rating tool is indicated as a possibility of ordering actions of the dental service, organizing their demand with greater equity, in this access door.