Impact of sociodemographic variables on executive functions
Impacto das variáveis sociodemográficas nas funções executivas

Dement. neuropsychol; 11 (1), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Executive functions (EFs) regulate human behavior and allow individuals to interact and act in the world. EFs are sensitive to sociodemographic variables such as age, which promotes their decline, and to others that can exert a neuroprotective effect.

Objective:

To assess the predictive role of education, occupation and family income on decline in executive functions among a sample with a wide age range.

Methods:

A total of 925 participants aged 18-89 years with 1-28 years' education were submitted to assessment of executive functions using the Card Sorting Test (CST), Phonemic Verbal Fluency (FAS) Task and Semantic Verbal Fluency (SVF) Task. Data on income, occupation and educational level were collected for the sample. The data were analyzed using Linear Regression, as well as Pearson's and Spearman's Correlation.

Results:

Age showed a significant negative correlation (p<0.001) with performance on the CST, FAS and SVF, whereas education, income and occupation were positively associated (p<0.001) with the tasks applied. After application of the multivariate linear regression model, a significant positive relationship with the FAS was maintained only for education (p<0.001) and income (p<0.001). The negative relationship of age (p<0.001) and positive relationship of both education (p<0.001) and income (p<0.001 and p=0.003) were evident on the CST and SVF.

Conclusion:

Educational level and income positively influenced participants' results on executive function tests, attenuating expected decline for age. However, no relationship was found between occupation and the cognitive variables investigated.
RESUMO Funções executivas regulam o comportamento humano e permitem ao indivíduo interagir e agir no mundo. Elas são sensíveis a variáveis sociodemográficas como a idade, que promove seu declínio, e a outras que podem ter ação neuroprotetora.

Objetivo:

Avaliar o papel preditivo da escolaridade, atividade ocupacional e renda familiar sobre o declínio das funções executivas em uma amostra de ampla variação de idade.

Métodos:

925 participantes saudáveis com idades de 18 a 89 anos e escolaridade de 1 a 28 anos foram submetidos ao exame de funções executivas com uma Tarefa de Classificação de Cartas (TCC) e de Fluência Verbal nominal (FVN) e semântica (FVS). Foram obtidas a renda, atividade ocupacional e escolaridade da amostra. Os dados foram analisados com Regressão Linear, Correlação Pearson e Spearman.

Resultados:

Idade apresentou correlação significativa (p<0,001) negativa com o desempenho em TCC, FVN e FVS, enquanto educação, renda e ocupação se relacionaram de forma positiva (p<0,001) com as tarefas utilizadas. Após modelo de regressão linear multivariada, apenas educação (p<0,001)e renda (p<0,001) mantiveram relação significativa positiva com FVN. A relação negativa da idade (p<0,001) e positiva de educação (p<0,001) e renda (p<0,001 e p=0,003) foi evidente em TCC e FVS.

Conclusão:

Escolaridade e renda influenciaram positivamente os resultados dos participantes nos testes de função executiva, tendo um efeito contrário ao declínio esperado para a idade. Por outro lado a ocupação não manteve relação com as variáveis cognitivas.

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