In search of the moral-psychological and neuroevolutionary basis of political partisanship
Em busca das bases moral-psicológicas e neuroevolutivas do partidarismo político

Dement. neuropsychol; 11 (1), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT In many countries, a radical political divide brings several socially relevant decisions to a standstill. Could cognitive, affective and social (CAS) neuroscience help better understand these questions? The present article reviews the moral-psychological and neuroevolutionary basis of the political partisanship divide. A non-systematic literature review and a conceptual analysis were conducted.

Three main points are identified and discussed:

1) Political partisan behavior rests upon deep moral emotions. It is automatically processed and impervious to contradiction. The moral motifs characterizing political partisanship are epigenetically set across different cultures; 2) Political partisanship is linked to personality traits, whose neural foundations are associated with moral feelings and judgement; 3) Self-deception is a major characteristic of political partisanship that probably evolved as an evolutionary adaptive strategy to deal with the intragroup-extragroup dynamics of human evolution. CAS neuroscience evidence may not resolve the political divide, but can contribute to a better understanding of its biological foundations.
RESUMO Em diversos países, uma divisão política radical leva à estagnação de várias decisões socialmente relevantes. Poderia a neurociência cognitiva, afetiva e social (CAS) contribuir para a compreensão dessas questões? O presente artigo revisa as bases morais psicológicas e neuroevolutivas do partidarismo político. Uma revisão não-sistemática da literatura e uma análise conceitual foram realizadas.

Três pontos principais são identificados e discutidos:

1) o comportamento político partidário tem como base emoções morais profundas. Ele é automaticamente processado e insensível à contradição. Os motivos morais que caracterizam o partidarismo político são definidos epigeneticamente através de diferentes culturas; 2) partidarismo político está ligado a traços de personalidade, cujas fundações neurais estão associadas a sentimentos e julgamentos morais; 3) O auto-engano é uma das principais características de partidarismo político, que provavelmente evoluiu como estratégia evolutiva adaptativa para lidar com a dinâmica intragrupo-extragrupo da evolução humana. As evidências da neurociência CAS podem não resolver a divisão política, mas podem contribuir para uma melhor compreensão de seus fundamentos biológicos.

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