Dental press j. orthod. (Impr.); 21 (6), 2016
Publication year: 2016
ABSTRACT Objective:
The aim of this study was to evaluate the skeletal and dental effects of rapid maxillary expansion (RME) in cleft patients using two types of expanders. Methods:
Twenty unilateral cleft lip and palate patients were randomly divided into two groups, according to the type of expander used: (I) modified Hyrax and (II) inverted Mini-Hyrax. A pretreatment cone-beam computed tomographic image (T0) was taken as part of the initial orthodontic records and three months after RME, for bone graft planning (T1). Results:
In general, there was no significant difference among groups (p > 0.05). Both showed a significant transverse maxillary expansion (p < 0.05) and no significant forward and/or downward movement of the maxilla (p > 0.05). There was greater dental crown than apical expansion. Maxillary posterior expansion tended to be larger than anterior opening (p < 0.05). Cleft and non-cleft sides were symmetrically expanded and there was no difference in dental tipping between both sides (p > 0.05). Conclusions:
The appliances tested are effective in the transverse expansion of the maxilla. However, these appliances should be better indicated to cleft cases also presenting posterior transverse discrepancy, since there was greater expansion in the posterior maxillary region than in the anterior one.
RESUMO Objetivo:
o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos esqueléticos e dentários da expansão rápida da maxila (ERM) em pacientes fissurados, utilizando dois tipos de disjuntores. Métodos:
vinte pacientes com fissura labiopalatal unilateral foram aleatoriamente divididos em dois grupos, de acordo com o tipo de aparelho utilizado: (1) Hyrax modificado e (2) Mini-Hyrax invertido. Tomografias computadorizadas de feixe cônico foram obtidas antes do tratamento (T0), como parte da documentação ortodôntica inicial, e três meses após a ERM, para o planejamento de enxertia óssea (T1). Resultados:
não houve diferença significativa entre os grupos (p>0,05). Ambos apresentaram significativa expansão transversal da maxila (p<0,05), sem significativa movimentação anterior e/ou inferior da maxila (p>0,05). Houve uma maior expansão transversal das coroas em relação à expansão nos ápices. A tendência observada foi uma maior expansão na região posterior da maxila, em comparação à anterior (p<0,05). Avaliando o deslocamento dos lados fissurado e não fissurado, a expansão ocorreu de maneira simétrica e não houve diferença na inclinação dentária entre os lados (p>0,05). Conclusões:
os aparelhos testados são eficazes na expansão transversal da maxila em pacientes fissurados. Porém, esses aparelhos seriam melhor indicados para casos de fissura labiopalatal com atresia transversal posterior, uma vez que a expansão foi maior na região posterior da maxila do que na região anterior.