Urban versus rural lifestyle in adolescents: associations between environment, physical activity levels and sedentary behavior
Estilos de vida urbano versus rural em adolescentes: associações entre meio-ambiente, níveis de atividade física e comportamento sedentário

Einstein (Säo Paulo); 14 (4), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Objective To analyze the levels of physical activity and sedentary behavior in adolescents living in urban and rural areas. Methods An epidemiological, cross-section study with quantitative design, carried out at the regional level. The sample comprised 6,234 students aged 14 to 19 years, selected using random cluster sampling. The χ2 test and binary logistic regression were used in the analysis. Results A total of 74.5% of adolescents lived in urban areas. After adjustment, rural residents spent less time watching television (odds ratio – OR: 0.45; 95% confidence interval – 95%CI: 0.39-0.52), using a computer and/or playing video games (OR: 0.30; 95%CI: 0.22-0.42), or sitting down (OR: 0.66; 95%CI: 0.54-0.80); chose passive leisure less often (OR: 0.83; 95%IC: 0.72-0.95) and were less likely to be classified as insufficiently active (OR: 0.88; 95%IC: 0.78-0.99) when compared to urban residents, regardless of sex or age. The fact that adolescents living in rural areas who did not work were more likely to be classified as insufficiently active (OR: 2.59; 95%CI: 2.07-3.24) emphasized the significant role of occupation in physical activity levels in this group. Conclusion Adolescents living in rural areas were less exposed to the sedentary behaviors, chose more active leisure, and had higher levels of physical activity. Place of residence and occupation may play a major role in youth lifestyle.
RESUMO Objetivo Analisar os níveis de atividade física e o comportamento sedentário em adolescentes das áreas urbanas e rurais. Métodos Estudo epidemiológico, transversal, com abordagem quantitativa e abrangência estadual, cuja amostra foi constituída por 6.234 estudantes (14 a 19 anos), selecionados por meio de uma estratégia de amostragem aleatória de conglomerados. As análises foram realizadas por meio do teste χ2 e da regressão logística binária. Resultados Na amostra, 74,5% dos adolescentes eram residentes em área urbana. Após o ajuste, constatou-se que os adolescentes oriundos da área rural usavam menos televisão (odds ratio – OR: 0,45; intervalo de confiança de 95% – IC95%: 0,39-0,52), computador e/ou videogame (OR: 0,30; IC95%: 0,22-0,42), passavam menos tempo sentados (OR: 0,66; IC95%: 0,54-0,80), optaram menos pelo lazer passivo (OR: 0,83; IC95%: 0,72-0,95) e tinham menos chances de serem classificados como insuficientes ativos (OR: 0,88; IC95%: 0,78-0,99), quando comparados àqueles que residiam na área urbana, independentemente do sexo e da idade. Os adolescentes da área rural que não trabalhavam apresentaram mais chances de serem classificados como insuficientemente ativos (OR: 2,59; IC95%: 2,07-3,24), mostrando que a ocupação tinha um papel importante no nível de atividade física deste grupo. Conclusão Os adolescentes residentes na área rural estiveram menos expostos aos comportamentos sedentários, optaram mais por um lazer ativo e apresentaram um melhor nível de atividade física, podendo a zona de domicílio e a ocupação influenciar no estilo de vida deles.

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