Acute kidney injury diagnosis in Intensive Care Units: biomarkers or Information?
Diagnóstico da injúria renal aguda em terapia intensiva: biomarcadores ou informação?

J. bras. nefrol; 39 (1), 2017
Publication year: 2017

Abstract In recent years, the diagnosis of acute kidney injury (AKI) has been based on classifications such as RIFLE, AKIN and KDIGO, which has the goal of world standardization and timely recognition of the disease. It is essential that intensivists be aware about these classifications, because most of the time, they will have the first opportunity to diagnose AKI. However, it is still very common that the nephrologist consultation be performed in advanced stages of the AKI, when the interventions to halt the progression are very limited. We recently assessed intensivist on AKI diagnostic criteria, with emphasis on RIFLE, and observed a very low level of knowledge and lack of use in daily practice. Faced with the constant search for new biomarkers of kidney injury, these and other evidences, highlights the urgency of simple actions, such as the beginning of educational interventions in order to familiarize the intensivist with the latest clinical tools for AKI diagnosis.
Resumo Nos últimos anos, o diagnóstico da injúria renal aguda (IRA) vem sendo baseado em classificações como as de RIFLE, AKIN E KDIGO, que têm o objetivo de uma padronização mundial e maior agilidade no reconhecimento da doença. É essencial que os intensivistas estejam familiarizados com estas classificações, porque, na maioria das vezes, eles terão a primeira oportunidade de diagnosticar a IRA no paciente crítico. No entanto, ainda é muito comum que a chamada do nefrologista para avaliar pacientes em UTIs seja feita em estágios muito avançados da IRA, quando as medidas para evitar a progressão da doença são bastante limitadas. Recentemente, avaliamos intensivistas sobre os critérios diagnósticos de IRA, com ênfase no RIFLE, e observamos um baixíssimo grau de conhecimento, além de pouco uso dessas classificações na prática diária. Diante da busca constante por novos biomarcadores de lesão renal, estas e outras evidências indicam a necessidade urgente de ações simples, como o início de medidas educativas, no intuito de familiarizar os intensivistas com os instrumentos clínicos mais recentes para o diagnóstico da IRA.

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