Daily meal frequency and associated variables in children and adolescents
Frequência de refeições diárias e variáveis associadas em crianças e adolescentes

J. pediatr. (Rio J.); 93 (1), 2017
Publication year: 2017

Abstract:

Objective: To investigate the frequency distribution of daily meals and its relation to demographic, socioeconomic, behavioral, anthropometric and biochemical factors in children and adolescents.

Methods:

This was a cross-sectional study with a representative sample of 708 schoolchildren aged 7-14 years. Data on personal information, socioeconomic status, physical activity and number of meals were obtained through semi-structured questionnaire and consumption by 24-h recall and food record. Weight and height measurements were also performed to calculate the body mass index. Finally, blood samples were collected for analysis of total cholesterol, high- and low density lipoprotein, triglyceride, and glucose levels. Descriptive statistics, the Mann-Whitney test, and Poisson regression were used in statistical analysis.

Results:

Meal frequency <4 was associated in children, family income <3 Brazilian minimum wages (PR = 5.42; 95% CI: 1.29-22.77; p = 0.021) and adolescents, the number of sons in the family >2 (PR = 1.53; 95% CI: 1.11-2.11; p = 0.010). Even in the age group of 10-14 years, <4 meals was related to higher prevalence of body mass index (PR = 1.33; 95% CI: 1.02-1.74; p = 0.032) and low-density lipoprotein (PR = 1.39; 95% CI: 1.03-1.87; p = 0.030) higher after adjustments.

Conclusion:

Lower frequency of meals was related to lower income in children and adolescents, larger number of sons in the family, and increased values of body mass index and low-density lipoprotein.

Resumo:

Objetivo: Investigar a distribuição da frequência de refeições diárias e sua relação com fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais, antropométricos e bioquímicos em crianças e adolescentes.

Métodos:

Estudo transversal feito com uma amostra representativa de 708 escolares 7 e 14 anos. Os dados sobre informações pessoais, nível socioeconômico, atividade física e número de refeições foram obtidos por meio de questionário semiestruturado e o consumo por meio de recordatório de 24 horas e registro alimentar. Medidas de peso e altura também foram feitas para cálculo do índice de massa corporal. Por fim, coletaram-se amostras de sangue para análises de colesterol total, lipoproteína de baixa e de alta densidade, triglicerídeos e glicemia. Análises descritivas, teste de Mann-Whitney e regressão de Poisson foram usados nas análises estatísticas.

Resultados:

Frequência de refeições < 4 se associou, em crianças, a renda familiar < 3 salários (RP = 5,42; IC 95%: 1,29-22,77; p = 0,021) e, em adolescentes, ao número de filhos na família > 2 (RP = 1,53; IC 95%: 1,11-2,11; p = 0,010). Ainda na faixa de 10 a 14 anos, < 4 refeições se relacionou a maior prevalência de índice de massa corporal (RP = 1,33; IC 95%: 1,02-1,74; p = 0,032) e lipoproteína de baixa densidade (RP = 1,39; IC 95%: 1,03-1,87; p = 0,030) elevados após ajustes.

Conclusão:

Menor frequência de refeições se associou a menor renda em crianças e em adolescentes a maior número de filhos na família e valores aumentados de índice de massa corporal e lipoproteína de baixa densidade.

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