Influence of the informal primary caretaker on glycemic control among prepubertal pediatric patients with type 1 diabetes mellitus
Influência do cuidador familiar principal sobre o controle glicêmico entre pacientes pediátricos pré-púberes com diabetes mellitus tipo 1

J. pediatr. (Rio J.); 93 (2), 2017
Publication year: 2017

Abstract Objectives:

In prepubertal type 1 diabetic patients (DM1), the availability of an informal primary caregiver (ICP) is critical to making management decisions; in this study, the ICP-related risk factors associated with glycemic control were identified. Patients, materials, and methods: A comparative cross-sectional study was performed. Fifty-five patients with DM1 under the age of 11 years were included. The patient-related factors associated with glycemic control evaluated were physical activity, DM1 time of evolution, and adherence to medical indications. The ICP-related factors evaluated were education, employment aspects, depressive traits (Beck questionnaire), family functionality (family APGAR), support of another person in patient care, stress (Perceived Stress Scale), and socioeconomic status (Bronfman questionnaire). Multivariate logistic and linear regression analyses were performed.

Results:

The patients' median age was 8 years; 29 patients had good glycemic control, and 26 were uncontrolled. The main risk factor associated with glycemic dyscontrol was stress in the ICP (OR 24.8; 95% CI 4.06-151.9, p = 0.001). While, according to the linear regression analysis it was found that lower level of education (β 0.991, 95% CI 0.238-1.743, p = 0.011) and stress (β 1.918, 95% CI 1.10-2.736, p = 0.001) in the ICP, as well as family dysfunction (β 1.256, 95% CI 0.336-2.177, p = 0.008) were associated with higher levels of glycated hemoglobin.

Conclusions:

Level of education and stress in the ICP, as well as family dysfunction, are factors that influence the lack of controlled blood glucose levels among prepubertal DM1 patients.

Resumo Objetivos:

Em pacientes pré-púberes com diabetes tipo 1 (DM1), a disponibilidade de um cuidador familiar principal (CFP) é fundamental para tomar decisões de administração; neste estudo, foram identificados os fatores de risco relacionados a CFPs associados ao controle glicêmico. Pacientes, materiais e métodos: Foi feito um estudo transversal comparativo. Foram incluídos 55 pacientes com DM1 menores de 11 anos. Os fatores relacionados aos pacientes associados ao controle glicêmico avaliados foram atividade física, tempo de evolução da DM1 e adesão às indicações médicas. Os fatores relacionados a CFPs avaliados foram escolaridade, aspectos profissionais, traços de depressão (questionário de Beck), funcionalidade familiar (Apgar familiar), ajuda de outra pessoa no cuidado do paciente, estresse (Escala de Estresse Percebido) e situação socioeconômica (questionário de Bronfman). Foram feitas análises de regressão logística multivariada e de regressão linear.

Resultados:

A idade média dos pacientes era de oito anos; 29 pacientes apresentavam bom controle glicêmico e 26 não tinham controle. O principal fator de risco associado ao descontrole glicêmico foi o estresse no CFP (RC 24,8; IC de 95% 4,06-151,9, p = 0,001). Ao passo que, de acordo com a análise de regressão linear, constatamos que: o menor nível de escolaridade (0,991, IC de 95% 0,238-1,743, p = 0,011) e estresse (1,918, IC de 95% 1,10-2,736, p = 0,001) do CFP, bem como a disfunção familiar (1,256, IC de 95% 0,336-2,177, p = 0,008), foram associados a níveis maiores de hemoglobina glicosilada.

Conclusões:

O nível de escolaridade e o estresse do CFP e a disfunção familiar são fatores que influenciam a falta de níveis glicêmicos controlados entre pacientes pré-púberes com DM1.

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