Accuracy of chest radiography for positioning of the umbilical venous catheter
Acurácia da radiografia de tórax para o posicionamento do cateter venoso umbilical

J. pediatr. (Rio J.); 93 (2), 2017
Publication year: 2017

Abstract Objectives:

To evaluate the accuracy of the simultaneous analysis of three radiographic anatomical landmarks - diaphragm, cardiac silhouette, and vertebral bodies - in determining the position of the umbilical venous catheter distal end using echocardiography as a reference standard.

Methods:

This was a cross-sectional, observational study, with the prospective inclusion of data from all neonates born in a public reference hospital, between April 2012 and September 2013, submitted to umbilical venous catheter insertion as part of their medical care. The position of the catheter distal end, determined by the simultaneous analysis of three radiographic anatomical landmarks, was compared with the anatomical position obtained by echocardiography; sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value, and accuracy were calculated.

Results:

Of the 162 newborns assessed by echocardiography, only 44 (27.16%) had the catheter in optimal position, in the thoracic portion of the inferior vena cava or at the junction of the inferior vena cava with the right atrium. The catheters were located in the left atrium and interatrial septum in 54 (33.33%) newborns, in the right atrium in 26 (16.05%), intra-hepatic in 37 (22.84%), and intra-aortic in-one newborn (0.62%). The sensitivity, specificity and accuracy of the radiography to detect the catheter in the target area were 56%, 71%, and 67.28%, respectively.

Conclusion:

Anteroposterior radiography of the chest alone is not able to safely define the umbilical venous catheter position. Echocardiography allows direct visualization of the catheter tip in relation to vascular structures and, whenever possible, should be considered to identify the location of the umbilical venous catheter.

Resumo Objetivos:

Avaliar a acurácia da análise simultânea dos três marcos anatômicos radiográficos - diafragma, silhueta cardíaca e corpos vertebrais - na determinação da posição da extremidade distal do cateter venoso umbilical com a ecocardiografia como padrão de referência.

Métodos:

Estudo transversal, observacional, com inclusão prospectiva de dados de todos os neonatos nascidos em uma maternidade pública de referência, entre abril de 2012 e setembro de 2013, submetidos à inserção de cateter venoso umbilical como parte do atendimento clínico. A posição da extremidade distal do cateter, determinada pela análise simultânea dos três marcos anatômicos radiográficos, foi comparada com a posição anatômica obtida pela ecocardiografia. Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia foram calculados.

Resultados:

Dos 162 recém-nascidos avaliados por ecocardiografia, somente 44 (27,16%) estavam com o cateter em posição ótima, na porção torácica da veia cava inferior ou na junção da veia cava inferior com o átrio direito. Os cateteres foram localizados no átrio esquerdo e no septo interatrial em 54 (33,33%), no átrio direito em 26 (16,05%), no intra-hepático em 37 (22,84%) e na aorta em um recém-nascido (0,62%). A sensibilidade, especificidade e acurácia da radiografia para detectar cateter na zona-alvo foram de 56%, 71% e 67,28%, respectivamente.

Conclusão:

A radiografia anteroposterior de tórax isolada não é capaz de definir com segurança a posição do cateter venoso umbilical. A ecocardiografia permite a visibilização direta da ponta do cateter em relação às estruturas vasculares e, sempre que possível, deve ser considerada para localização do cateter venoso umbilical.

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