Impact and seasonality of human rhinovirus infection in hospitalized patients for two consecutive years
Impacto e sazonalidade da infecção por rinovírus humano em pacientes internados por dois anos consecutivos

J. pediatr. (Rio J.); 93 (3), 2017
Publication year: 2017

Abstract Objectives:

To report epidemiological features, clinical characteristics, and outcomes of human rhinovirus (HRV) infections in comparison with other community acquired respiratory virus (CRV) infections in patients hospitalized for two consecutive years.

Methods:

This was a cross-sectional study. Clinical, epidemiological, and laboratory data of patients hospitalized with acute respiratory syndrome in a tertiary care hospital from 2012 to 2013 were reviewed.

Results:

HRV was the most common CRV observed (36%, 162/444) and was present in the majority of viral co-detections (69%, 88/128), mainly in association with human enterovirus (45%). Most HRV-infected patients were younger than 2 years (57%). Overall, patients infected with HRV had a lower frequency of severe acute respiratory infection than those infected with other CRVs (60% and 84%, respectively, p = 0.006), but had more comorbidities (40% and 27%, respectively; p = 0.043). However, in the adjusted analysis this association was not significant. The mortality rate within the HRV group was 3%. Detection of HRV was more prevalent during autumn and winter, with a moderately negative correlation between viral infection frequency and temperature (r = −0.636, p < 0.001) but no correlation with rainfall (r = −0.036, p = 0.866).

Conclusion:

HRV is usually detected in hospitalized children with respiratory infections and is often present in viral co-detections. Comorbidities are closely associated with HRV infections. These infections show seasonal variation, with predominance during colder seasons.

Resumo Objetivos:

Relatar as características epidemiológicas, as características clínicas e os resultados das infecções por rinovírus humano (RVH) em comparação a outras infecções por vírus respiratórios adquiridos na comunidade (VRCs) em pacientes internados por dois anos consecutivos.

Métodos:

Este foi um estudo transversal. Foram revisados os dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais de pacientes internados com síndrome respiratória aguda em um hospital terciário de 2012 a 2013.

Resultados:

O RVH foi o VRC mais comum observado (36%, 162/444) e esteve presente na maior parte das codetecções virais (69%, 88/128), principalmente em associação ao enterovírus humano (45%). A maioria dos pacientes infectados por RVH possuía menos de 2 anos (57%). De modo geral, os pacientes com RVH apresentaram uma menor frequência de infecção respiratória aguda grave que os pacientes infectados por outros VRCs (60% e 84%, respectivamente, p = 0,006), porém mais comorbidades (40% e 27%, respectivamente; p = 0,043). Contudo, em uma análise ajustada, essa associação não foi significativa. A taxa de mortalidade no grupo RVH foi 3%. A detecção de RVH foi mais prevalente durante o outono e inverno, com uma correlação negativa moderada entre a frequência de infecção viral e a temperatura (r = -0,636, p < 0,001), porém nenhuma correlação com a precipitação (r = −0,036, p = 0,866).

Conclusão:

O RVH é normalmente detectado em crianças internadas com infecções respiratórias e normalmente está presente em codetecções virais. As comorbidades estão estreitamente associadas a infecções por RVH. Essas infecçõesmostram variação sazonal, com predominância durante as estações mais frias.

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