Homens no cárcere: estratégias de vida na prisão
Men in jail: life strategy in prison
Hombres en la cárcel: estrategia de vida en prisión

Pesqui. prát. psicossociais; 11 (2), 2016
Publication year: 2016

Esta pesquisa teve como objetivo investigar os significados da experiência religiosa e prisional entre os internos de um presídio do estado do Espírito Santo, Brasil, participantes e não participantes de atividades religiosas. Para isso, foram entrevistados individualmente, com o auxílio de um roteiro semiestruturado, 11 internos da penitenciária. Todas as entrevistas foram gravadas em áudio, transcritas integralmente e submetidas à análise por meio do software Alceste. Foi possível discutir o processo de mortificação do eu, considerando o tempo de prisão do interno. A religiosidade também parece ser uma estratégia possível para lidar com o encarceramento. Enfatiza-se a importância de se construir na prisão espaços que não tenham efeitos mortificadores, para que o universo penitenciário não seja um mecanismo de aplicação de práticas punitivas, coercitivas e moralistas.
This research had the objective of investigating the meanings of life in prison and religious experiences among the inmates in the state of Espírito Santo, Brazil, who participate, or not, in religious activities. For such purpose, 11 inmates of the penitentiary system were interviewed individually with the aid of a semi structured guideline. All the interviews were recorded in audio, integrally transcribed, and submitted to an analysis by the software Alceste. It was possible to discuss the process of mortification of the self by means of considering their time in prison. Religiosity also seems possibly to be a strategy to deal with imprisonment. It is emphasized the importance of building in the prisons spaces that do not have mortifying effects, so that the penitentiary environment does not become a mechanism to infringe punitive, coercive and moralist practices.
Esta investigación tuvo como objetivo buscar los significados de la experiencia religiosa y carcelario entre los prisioneros, participantes y no participantes de actividades religiosas, de una cárcel del estado de Espírito Santo, Brasil. Para eso, fueron entrevistados individualmente, con ayuda de un plan semiestructurado, once internos de la penitenciaria. Todas las entrevistas fueron grabadas en audio, aportadas íntegramente y sometidas para análisis por medio del software Alceste. Fue posible debatir el proceso de mortificación considerando el tiempo de prisión del interno. La religiosidad también parece ser una estrategia posible para hacer frente al encarcelamiento. Se enfatiza la importancia de construir en la prisión espacios que no tengan efectos mortificadores, para que el universo encarcelario no sea un mecanismo de aplicación de prácticas punitivas, coercivas y moralistas.

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