Experimental burns: Comparison between silver sulfadiazine and photobiomodulation
Queimadura experimental: comparativo entre sulfadiazina de prata e fotobiomodulação
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 63 (1), 2017
Publication year: 2017
Summary Objective:
To analyze morphological characteristics and organization of the collagen fibers of third degree burns from scalding compared to laser therapy and silver sulfadiazine, the latter considered as the gold standard.Method:
Were selected 12 animals (Rattus norvegicus) also divided into three groups (control group [CG] - untreated burns; sulfadiazine group [SG] - burns were treated with silver sulfadiazine at 1%; laser group [LG] - burns were treated with photobiomodulation). The scald burns were carried out by using PVC mold, and the material collected on the 14th day after burn was prepared for morphological and optical retardation analysis for evaluation of inflammatory infiltrates and collagen organization, respectively.Results:
On the 14th day, the laser and sulfadiazine groups had mild inflammatory response, while the control group showed an intense inflammatory process, with statistical significance between laser and control groups, but not between sulfadiazine and control groups. Laser and sulfadiazine groups no longer had granulation tissue, opposite to what was seen in the control group. The presence of hair follicles and ulcer did not significantly differ between groups. The optical retardation of collagen fibers was higher in sulfadiazine group, followed by laser and control groups. As for systemic effect, we were able to identify it by simply analyzing the presence or absence of granulation tissue.Conclusion:
Morphologically, the laser or silver sulfadiazine treatments were similar and both provided better organization of collagen fibers in relation to the untreated group. However, the sulfadiazine group modulated the deposition of collagen fibers more efficiently than the laser group.Resumo Objetivo:
Analisar características morfológicas e organização das fibras colágenas de queimaduras de terceiro grau provocadas por escaldo em relação à terapia com laser e àquela considerada padrão-ouro, a sulfadiazina de prata.Método:
Foram selecionados 12 animais (Rattus norvegicus), divididos igualmente em três grupos (grupo controle [GC] - queimaduras não tratadas; grupo sulfadiazina [GS] - queimaduras tratadas com sulfadiazina de prata 1%; grupo laser [GL] - queimaduras tratadas com fotobiomodulação). As queimaduras foram realizadas por escaldo com a utilização de molde de PVC, e o material coletado no 14º dia pós-queimadura foi preparado para análise morfológica e de retardo óptico, para avaliação do infiltrado inflamatório e da organização do colágeno, respectivamente.Resultados:
No 14º dia, os grupos laser e sulfadiazina apresentaram resposta inflamatória leve, enquanto o grupo controle apresentou processo inflamatório intenso, havendo significância estatística entre os grupos laser e controle, mas não entre os grupos sulfadiazina e controle. Enquanto os grupos laser e sulfadiazina não apresentavam mais tecido de granulação, o grupo controle ainda apresentava. A presença de folículo piloso e de úlcera não diferiu significantemente entre os grupos. O retardo óptico das fibras colágenas foi maior no grupo sulfadiazina, seguido dos grupos laser e controle. Apenas a análise da presença ou ausência de tecido de granulação permitiu identificar o efeito sistêmico.Conclusão:
Morfologicamente, os tratamentos com laser ou sulfadiazina de prata foram similares e ambos proporcionaram maior organização das fibras colágenas em relação ao grupo não tratado. Entretanto, o grupo sulfadiazina modulou a deposição das fibras colágenas mais eficientemente que o grupo laser.
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