Evaluation of care for traffic accidents victims made by on duty emergency physicians and surgeons in the emergency room
Avaliação do atendimento às vítimas de acidentes de trânsito por plantonista clínico e cirurgião na sala de emergência hospitalar

Rev. Col. Bras. Cir; 43 (6), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Objective:

to evaluate the care for victims of traffic accidents by on call emergency physicians and/or surgeons in the emergency room.

Methods:

we conducted a retrospective, descriptive and exploratory study on the care for traffic accidents victims in the urban area of ​​Maringá-PR, between July 2013 and July 2014 in reference hospitals. We assessed demographics and vocational training through a questionnaire sent to the attending physicians.

Results:

of the 688 records evaluated, 99% of patients had a prehospital Revised Trauma Score of 12. Statistical analysis showed that in the cases conducted by the emergency physicians (n​=187), the recording of the Glasgow Coma Scale and the performance of surgical procedures were less common, whereas the recording of blood pressure values ​​was performed in greater numbers when compared with cases led by surgeons (n=501). There was a statistically significant relationship (p<0.01) between the length of hospital stay and surgical specialty, with a greater chance (crude OR=28) in the period from one to six hours for the group treated by emergency doctors. Most physicians participating in the study were young, with emergency room time of up to one to two years, and with ATLS training. Among those who had attended the ATLS course, 60% did so in the last four years. Surgeons performed 73% of hospital treatments.

Conclusion:

in the care of traffic victims with minor injuries, the Glasgow Coma Scale, the blood pressure levels, the type of treatment in the emergency room and hospital stay had different approaches between emergency physicians and surgeons.

RESUMO Objetivo:

avaliar o atendimento às vítimas de acidentes de trânsito por médicos plantonistas cirurgiões e/ou clínicos na sala de emergência hospitalar.

Métodos:

estudo retrospectivo, descritivo e exploratório do atendimento às vítimas de acidentes de trânsito da área urbana de Maringá-PR, entre julho de 2013 e julho de 2014, em hospitais referenciados. Questionário aplicado aos médicos plantonistas avaliou dados demográficos e a formação profissional.

Resultados:

dos 688 prontuários avaliados, 99% apresentavam Revised Trauma Score pré-hospitalar de 12. Análise estatística mostrou que nos atendimentos feitos por Clínicos (n=187), a anotação dos escores da Escala de Coma de Glasgow e a realização de procedimentos cirúrgicos foram feitas em menor número e, em contrapartida, a anotação dos valores de pressão arterial sistêmica foi realizada em maior número quando comparados com atendimentos feitos por Cirurgiões (n=501). Houve relação estatisticamente significativa (p<0,01) entre o tempo de permanência hospitalar e a especialidade cirúrgica, com maior chance (OR bruta=28) observada no período de uma a seis horas para o grupo atendido pelos Clínicos. A maioria dos plantonistas que participaram do estudo eram jovens, com tempo de atividade em sala de emergência hospitalar de um a dois anos e com capacitação no curso do ATLS. Entre os que participaram do curso do ATLS, 60% o fizeram nos últimos quatro anos. Cirurgiões realizaram 73% dos atendimentos hospitalares.

Conclusão:

nos atendimentos às vítimas de trânsito com lesões leves, a Escala de Coma de Glasgow, os níveis de pressão arterial sistêmica, o tipo de tratamento na sala de emergência e o tempo de internação hospitalar tiveram abordagens diferentes entre Clínicos e Cirurgiões.

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