Intraoperative body temperature control: esophageal thermometer versus infrared tympanic thermometer
Control de la temperatura corporal en el intraoperatorio: termómetro esofágico versus termómetro timpánico
Controle da temperatura corporal no intraoperatório: termômetro esofágico versus termômetro timpânico
Rev. Esc. Enferm. USP; 50 (6), 2016
Publication year: 2016
Abstract OBJECTIVE To verify the correlation between temperature measurements performed using an infrared tympanic thermometer and an esophageal thermometer during the intraoperative period. METHOD A longitudinal study of repeated measures was performed including subjects aged 18 years or older undergoing elective oncologic surgery of the digestive system, with anesthesia duration of at least 1 hour. Temperature measurements were performed simultaneously by a calibrated esophageal thermometer and by a calibrated infrared tympanic thermometer, with laboratory reading precision of ±0.2ºC. The operating room temperature remained between 19 and 21ºC. RESULTS The study included 51 patients, mostly men (51%), white (80.4%). All patients were kept warm by a forced-air heating system, for an average of 264.14 minutes (SD = 87.7). The two temperature measurements showed no different behavior over time (p = 0.2205), however, tympanic measurements were consistently 1.24°C lower (p<0.0001). CONCLUSION The tympanic thermometer presented reliable results but reflected lower temperatures than the esophageal thermometer.
Resumen OBJETIVO Verificar la correlación entre las medidas de temperatura realizadas por medio de un termómetro timpánico por infrarrojo y por un termómetro esofágico, durante el período intraoperatorio. MÉTODO Se llevó a cabo un estudio longitudinal, de medidas repetidas, incluyendo a sujetos con edad igual o superior a 18 años, sometidos a la cirugía oncológica electiva del sistema digestivo, con duración de la anestesia de, como mínimo, una hora. Las mediciones de temperatura eran realizadas a la vez por medio de un termómetro esofágico calibrado y un termómetro timpánico por infrarrojo calibrado, con precisión de lectura en laboratorio de ±0,2ºC. La temperatura del quirófano permaneció entre 19 y 21ºC. RESULTADOS Fueron incluidos 51 pacientes, en su mayoría hombres (51%), blancos (80,4%). Todos los pacientes se calentaron con el sistema de aire forzado de calefacción, en promedio por 264,14 minutos (DP = 87,7). Ambas mediciones de temperatura no tuvieron comportamiento distinto a lo largo del tiempo (p = 0,2205), pero la medida timpánica fue consistentemente menor en 1,24°C (p <; 0,0001). CONCLUSIÓN El termómetro timpánico presentó resultados confiables, pero reflejó temperaturas más bajas que el termómetro esofágico.
Resumo OBJETIVO Verificar a correlação entre as medidas de temperatura realizadas por meio de um termômetro timpânico por infravermelho e por um termômetro esofágico, durante o período intraoperatório. MÉTODO Realizou-se um estudo longitudinal, de medidas repetidas, incluindo sujeitos com idade igual ou superior a 18 anos, submetidos à cirurgia oncológica eletiva do sistema digestório, com duração da anestesia de, no mínimo, 1 hora. As medidas de temperatura eram realizadas, ao mesmo tempo, por meio de um termômetro esofágico calibrado e por termômetro timpânico por infravermelho calibrado, com precisão de leitura em laboratório de ±0,2ºC. A temperatura da sala operatória permaneceu entre 19 e 21ºC. RESULTADOS Foram incluídos 51 pacientes, em sua maioria homens (51%), brancos (80,4%). Todos os pacientes foram aquecidos com o sistema de ar forçado aquecido, em média por 264,14 minutos (DP = 87,7). As duas medidas de temperatura não tiveram comportamento diferente ao longo do tempo (p = 0,2205), mas a medida timpânica foi consistentemente menor em 1,24°C (p < 0,0001). CONCLUSÃO O termômetro timpânico apresentou resultados confiáveis, mas refletiu temperaturas mais baixas do que o termômetro esofágico.