O psicodiagnóstico interventivo fenomenológico-existencial grupal como possibilidade de ação clínica do psicólogo
Existential-phenomenological group interventional psychodiagnosis as a possibility of the psychologist's clinical action
Psicodiagnóstico intervencionista fenomenológico-existencial grupal como posibilidad de acción clínica del psicólogo
Rev. abordagem gestál. (Impr.); 22 (2), 2016
Publication year: 2016
Neste artigo apresento o psicodiagnóstico interventivo fenomenológico-existencial como possibilidade de ação clínica do psicólogo. Trata-se de um modelo de intervenção em psicologia em prática nas clínicas-escola da Universidade Paulista (UNIP), onde leciono, tendo sido desenvolvido nessa instituição. Este modelo questiona o lugar hierárquico de saber e poder do psicólogo no método tradicional de psicodiagnóstico, convocando os clientes a assumirem protagonismo na elaboração do conhecimento acerca de si mesmos. Na UNIP este recurso é utilizado no psicodiagnóstico infantil, o que reconfigura o papel da família no processo. A criança não é mais vista como portadora isolada de um 'problema psicológico', já que este é interpretado como um fenômeno do mundo familiar. Ademais, configura-se já como ação psicológica, propiciando o resgate da liberdade para cuidar de si e a autonomia dos clientes. O método compreende entrevistas com pais, sessões de observação da família, atendimentos à criança, visitas à casa e à escola dos participantes. Por fim, elabora-se um relato em linguagem acessível para a criança de seu processo, assim como lê-se e discute-se com os pais o Relatório Psicológico, a fim de que se posicionem e assumam a coautoria do mesmo.
In this article, I present existential-phenomenological interventional psychodiagnosis as a possibility of psychologist's clinical action. It is a model of psychological intervention developed and in practice at Universidade Paulista (UNIP), where I teach. This model questions psychologists' hierarchic place of power and knowledge in the traditional psychodiagnosis and invites clients to become protagonists in developing knowledge about themselves. This resource is used at UNIP for child psychodiagnosis. By doing so, the family's role is reconfigured in the process. The child is not the sole carrier of a 'psychological problem', since it is interpreted as a phenomenon in the family world. This procedure is already a psychological action since it enables clients to rescue their autonomy and freedom to care for themselves. This method comprehends interviews with the parents, family observation sessions, sessions with the children, visits to the family's house and the children's school. In the end, a report is written in language accessible to the children. Also, the report written by the psychologist is read to and discussed with the parents in order for them to position themselves as its coauthors.
En este artículo presento el psicodiagnóstico intervencionista fenomenológico-existencial como posibilidad de acción clínica del psicólogo. Es un modelo de intervención en psicología en práctica en las clínicas-escuela de la Universidad Paulista (UNIP), donde enseño, desenvueltoen esta misma institución. Este modelo cuestionael lugar jerárquico de saber y poder del psicólogo en el método tradicional de psicodiagnóstico, convocando los clientes a asumieren protagonismo en la elaboración del conocimiento acerca de si mismos. En la UNIP este recurso es utilizado en el psicodiagnóstico infantil. Este reconfigura el papel de la familia en el proceso. El niño no es más visto como portador aislado de un 'problema psicológico', ya que este es interpretado como un fenómeno del mundo familiar. Configura-se ya como acción psicológica, propiciando el rescate de la libertad para cuidar de si y la autonomía de los clientes. El método comprende entrevistas con los padres, sesiones de observación de la familia, atendimientos con los niños, visitas a la casa y la escuela de los participantes. Por fin, elaborase un relato de su proceso en lenguaje accesible para el niño y lése e discutese con los padres el Relatório Psicológico a fin de que se posicionen e asuman la coautoría del mismo.