Social inequalities in the prevalence of common mental disorders in adults: a population-based study in Southern Brazil
Iniquidades sociais na prevalência de desordens mentais comuns em adultos: estudo de base populacional no Sul do Brasil

Rev. bras. epidemiol; 20 (1), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT:

Objective: This study aimed to investigate the prevalence and factors associated with Common Mental Disorders (CMD) in adults in a capital city in Southern Brazil.

Methods:

Population-based survey conducted on 1,720 adults aged 20 - 59 years from Florianópolis, Southern Brazil. The CMD were investigated through the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). The independent variables were demographic, socioeconomic, health-related behaviors, health conditions and use of health services. Multivariable Poisson regression was used for the estimation of prevalence ratios (PR) and 95%CI.

Results:

The prevalence of CMD was 14.7%. Adjusted analyses showed that the prevalence was higher among women, those self-reported as blacks, with lower educational level, poor, divorced/separated/widowed, inactive in leisure time, heavy smokers, people with chronic diseases, those who reported negative health self-rating, those who had medical appointments and who were hospitalized before the interview.

Conclusion:

CMD is relatively high among population subgroups most vulnerable to social inequalities and with worse conditions related to health indicators.

RESUMO:

Objetivo: O objetivo do estudo foi investigar a prevalência e os fatores associados com Transtornos Mentais Comuns (TMC) entre adultos de Florianópolis, Sul do Brasil.

Métodos:

Estudo de base populacional conduzido com 1.720 adultos de 20 a 59 anos. Os TMC foram investigados pelo Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). As variáveis independentes foram as demográficas, socioeconômicas, comportamentos relacionados com a saúde, condições de saúde e uso de serviços de saúde. A regressão multivariável de Poisson foi empregada para a estimativa de razões de prevalência e IC95%.

Resultados:

A prevalência de TMC foi de 14,7%, sendo as maiores prevalências nas mulheres, nas pessoas de cor da pele preta, com baixo nível educacional, pobres, divorciados, inativos durante o lazer, fumantes pesados, pessoas com doenças crônicas, com percepção negative de saúde, que tiveram consultas médicas e foram internados nos últimos 12 meses.

Conclusão:

Os subgrupos populacionais mais vulneráveis aos TMC foram aqueles mais vulneráveis às iniquidades sociais e com piores condições relacionadas aos indicadores de saúde.

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