Feline platynosomiasis: analysis of the association of infection levels with pathological and biochemical findings
Platinossomiase felina: análise da associação dos níveis de infecção com achados patológicos e bioquímicos
Rev. bras. parasitol. vet; 26 (1), 2017
Publication year: 2017
Abstract Platynosomiasis is a common feline hepatic disease caused by Platynosomum fastosum (Trematoda - Dicrocoelidae), which is also known as ‘lizard poisoning’. Most reports of feline platynosomiasis show that this disease is sporadic and manifests with uncommon lesions; its pathogenicity is still not well understood. This study aimed to describe liver injuries and enzymatic changes associated with natural P. fastosum infection in 47 stray cats in an endemic area. Overall, 38.3% (18/47) of cats were parasitized, and 2,358 flukes (P. fastosum) were collected (131 – mean intensity of parasitism; 50.2 – mean abundance). The alanine transaminase (ALT) measure was significantly higher in parasitized animals, while alkaline phosphatase (ALP) showed no statistical difference between parasitized and non-parasitized animals. In infected animals, gross pathological lesions and microscopic liver injuries ranged from mild to severe, and were similar to those in previous descriptions of feline platynosomiasis. Nonetheless, the intensity of parasitism was not related to the severity of macroscopic or microscopic hepatic injuries. However, feline platynosomiasis should be considered in the differential diagnosis of feline liver disorders, as well as, in any program of helminth control, even if no clinical abnormalities are present.
Resumo Platinossomiase é uma doença hepática felina comum causada por Platynosomum fastosum (Trematoda - Dicrocoelidae), também é conhecida como “envenenamento por lagartixa”. A maioria dos relatos de platinossomiase felina mostra que esta doença é esporádica e se manifesta com lesões incomuns; sua patogenicidade ainda não é bem compreendida. Este estudo objetivou descrever as lesões no fígado e alterações enzimáticas associadas à infecção natural por P. fastosum em 47 gatos errantes em uma área endêmica. No total, 38,3% (18/47) dos gatos estavam parasitados, e 2.358 trematódeos (P. fastosum) foram coletados (131 – intensidade média de parasitismo; 50,2 – abundância média). A quantidade de alanina transaminase (ALT) foi significativamente maior nos animais parasitados, enquanto a fosfatase alcalina (ALP) não apresentou diferença estatística entre os animais parasitados e não parasitados. Nos animais infectados, lesões patológicas macroscópicas e microscópicas hepáticas variaram de leve a grave, e foram semelhantes a descrições anteriores de platinossomiase felina. No entanto, a intensidade do parasitismo não foi relacionada à gravidade das lesões hepáticas macroscópicas ou microscópicas. Contudo, a platinossomiase felina deve ser considerada no diagnóstico diferencial de distúrbios hepáticos em felinos, assim como, em qualquer programa de controle de helmintos, mesmo que nenhuma anormalidade clínica esteja presente.
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