Long-term bond strength of a self-adhesive resin cement to intraradicular dentin pretreated with chlorhexidine and ethanol
Resistência de união ao longo do tempo de um cimento resinoso autoadesivo à dentina intrarradicular pré tratadas com clorexidina e etanol

Rev. odontol. UNESP (Online); 46 (2), 2017
Publication year: 2017

Introduction:

Self-adhesive resin cements do not require prior preparation of the tooth surface, therefore dentin pretreatments may influence long-term bond strength.

Objective:

To evaluate the influence of 100% ethanol (ET) and 2% chlorhexidine (CL) treatment of intraradicular dentin on the long-term bond strength (BS) of a self-adhesive resin cement (SRC).

Material and method:

80 bovine roots were restored with fiber posts and SRC (U200 3M/ESPE) and distributed into 4 groups according to dentin treatment: Group 1 – without treatment; Group 2 – 2% CL for 1 minute; Group 3 – 100% ET for 1 minute; Group 4 – 2% CL, followed by 100% ET. The samples were cross-sectioned to obtain two sections (0.7 mm) thick for each root third: coronal, middle and apical. The immediate push-out test was carried out after 48 hours, and the long-term push-out test, after 180 days.

Result:

The three-way ANOVA test for randomized blocks showed no difference between the BS values at 48 hours and 80 days, irrespective of the treatment and the third (p>0.05). The interaction of the treatment/third pairing was significant (p = 0.041) since the treatment with CL promoted lower BS in the coronal third, while treatment with ET promoted better BS in the apical third.

Conclusion:

Treatment with CL and ET, separately or combined, promoted no differences between the BS values of the SRC to root dentin over time.

Introdução:

Cimentos resinosos autoadesivos não necessitam de tratamento prévio da superfície dental, por esta razão o pré tratamento da dentina pode influenciar a longevidade da resistência adesiva.

Objetivo:

Avaliar a influência do tratamento dentinário com etanol (ET) 100% e clorexidina (CL) 2% na resistência de união (RU) de um cimento resinoso autoadesivo (CRA) à dentina intrarradicular.

Material e método:

80 raízes bovinas restauradas com pino de fibra de vidro e CRA (U200 3M/ESPE) foram distribuídas em 4 grupos, de acordo com o tratamento prévio da dentina intrarradicular: Grupo 1 – nenhum tratamento; Grupo 2 – CL2% por 1 minuto; Grupo 3 – ET100% por 1 minuto; Grupo 4 – CL2% seguido pelo ET100%. As amostras foram seccionadas no sentido radial para obtenção de duas secções de aproximadamente 0,7 mm de espessura em cada terço – cervical, médio e apical. Após 48 horas e 180 dias foi realizado o teste push-out.

Resultado:

A ANOVA a três critérios para blocos casualizados demostrou que não houve diferença entre os valores de resistência de união nos tempos 48 h e 180 dias, independentemente do tratamento e do terço (p>0,05). A interação tratamento-terço foi significativa (p = 0,041) sendo que o tratamento com CL promoveu menor RU no terço cervical e o tratamento com ET promoveu melhor RU no terço apical.

Conclusão:

Os tratamentos com CL e ET individualmente ou associados não promoveram diferenças entre os valores de RU do CRA à dentina intrarradicular ao longo do tempo.

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