Frequency and factors associated with falls in adults aged 55 years or more
Frequência e fatores associados a quedas em adultos com 55 anos e mais
Rev. saúde pública; 51 (), 2017
Publication year: 2017
ABSTRACT OBJECTIVE The objective of this study is to analyze the frequency and factors associated with falls in adults aged 55 years or more. METHODS This is a study inserted into another population-based study with representative sample of persons aged 40 years or more of the urban area in a medium-sized municipality of the State of Paraná, Brazil, in 2011. That study obtained demographic and socioeconomic data and characteristics related to life habits, health conditions, and functional capacity (n = 1,180). In 2012, we selected all persons aged 55 years or more (n = 501). We have estimated grip strength and the occurrence of a fall since the last interview in 80.6% of the adults. The crude and adjusted odds ratios (OR) have been calculated by logistic regression according to a hierarchical model. RESULTS The rate of fall was 24.3%. After adjustments, we could observe higher chances of falls among women (OR = 3.10; 95%CI 1.79–5.38), among persons aged 65 years or more (OR = 2.39; 95%CI 1.45–3.95), with poor sleep quality (OR = 1.78; 95%CI 1.08–2.93), and with low grip strength (OR = 2.31; 95%CI 1.34–3.97). CONCLUSIONS Poor sleep quality and low muscle strength can be indicators of increased risk of falls and need assessments and interventions aimed at preventing them.
RESUMO OBJETIVO Analisar a frequência e fatores associados à ocorrência de quedas em adultos de 55 anos ou mais. MÉTODOS Estudo inserido em outro de base populacional com amostra representativa de pessoas com 40 anos ou mais da área urbana de município de médio porte do Paraná em 2011. Foram obtidos dados demográficos e socioeconômicos, características referentes aos hábitos de vida, às condições de saúde e à capacidade funcional (n = 1.180). Em 2012, selecionaram-se todas as pessoas com idade igual ou superior a 55 anos (n = 501). Foram estimadas a força de preensão palmar e a ocorrência de queda desde a última entrevista em 80,6% delas. Foram calculadas odds ratios (OR) brutas e ajustadas por regressão logística segundo modelo hierarquizado. RESULTADOS A frequência de queda foi de 24,3%. Após ajustes, observaram-se chances maiores de queda entre mulheres (OR = 3,10; IC95% 1,79–5,38), entre pessoas com idade igual ou superior a 65 anos (OR = 2,39; IC95% 1,45–3,95), com qualidade do sono ruim (OR = 1,78; IC95% 1,08–2,93) e com baixa força de preensão palmar (OR = 2,31; IC95% 1,34–3,97). CONCLUSÕES Qualidade ruim do sono e a baixa força muscular podem ser indicadores de maior risco de quedas e merecem avaliações e intervenções visando à prevenção desse agravo.