A nutriçäo enteral na insuficiência respiratória
Enteral feeding in respiratory failure

Arq. bras. med; 66 (1), 1992
Publication year: 1992

Dez pacientes com insuficiência respiratória foram submetidos à hiperalimentación enteral a fim de cerificar-se o seu valor quando instituída precocemente. A dieta apresentava 38 a 42% de hidratos de carbono, 38 a 42% de lipídios e 20% de protídios. Foi administrada por sonda nasoentérica tipo DobbHoff por infusäo contínua por 24 horas. Os pacientes foram submetidos à avaliaçäo nutricional no primeiro e entre o sétimo e décimo dias de nutriçäo. Encontrou-se reduçäo da PaCO2, o pH arterial apresentou comportamento estável a partir do terceiro dia de nutriçäo. A contagem média de linfócitos variou de 889,8 + ou - por mm3 no primeiro dia, para 2.447,6 + ou - 1.292 por mm3 na segunda medida (W=53, significante). A albumina sérica apresentou média de 3,12 + ou - 0,7gna primeira e 2,65 + ou - 0,67gna segunda dosagem (W = 20, p > 0,05); quanto à espessura da pele tricipital encontrou-se 5,8 + ou - 3,0 e 5,0 + ou - 2,8mm (W = 67, p > 0,05); para circunferência muscular do braço encontrou-se 22,66 + ou - 1,2cm e 22,1 + ou - 1,9cm (W=69, p > 0,05). A nutriçäo enteral nos portadores de insuficiência respiratória é, segura, bem tolerada, apresenta poucos efeitos colaterais e colabora para impedir a desnutriçäo. Novos estudos deveräo ser realizados para comparar outras fórmulas de nutriçäo enteral e seu comportamento quanto ao pH arterial e PaCO2, inclusive durante a retirada da ventilaçäo mecânic

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