Conscientiae saúde (Impr.); 15 (3), 2016
Publication year: 2016
Introdução:
A diparesia ou diplegia espástica caracteriza o tipo de Paralisia Cerebral (PC) com acometimento predominante de membros inferiores e da função locomotora, sendo rampas utilizadas como forma de acessibilidade. Objetivo:
caracterizar as variáveis cinemáticas de membros inferiores de uma criança com diparesia assimétrica e suas implicações funcionais pela perspectiva da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde-Crianças e Jovens (CIF-CJ). Metodologia:
foi realizada análise tridimensional da marcha de uma criança com diparesia assimétrica de 10 anos e de uma com desenvolvimento típico de 12 anos. Resultados:
as variáveis lineares foram pouco influenciadas
pelo padrão assimétrico. Para as angulares o padrão assimétrico dificultou a progressão do corpo durante a marcha; o membro inferior esquerdo (MIE) com hiperextensão de joelho se aproximou mais do padrão de marcha típica do que o membro inferior direito (MID) em flexão de joelho. Conclusão:
Essas características
influenciam a capacidade de mobilidade da criança, evidenciadas pela CIF-CJ, mas que podem ser amenizadas por fatores ambientais (rampa).
Introduction:
Spastic diplegia or diparesis characterizes the type of Cerebral Palsy (CP) with predominant involvement of lower limbs and locomotor function, with ramps being used as a form of accessibility. Objetive:
to characterize the kinematic variables of the lower limbs of a child with asymmetric spastic
diparesis and their functional implications by perspective of the International Classification of Function, Disability and Health, Children and Youth (ICF-CY). Methodology:
a three-di mensional gait analysis of an asymmetric diparesia child of 10 years and of a child with typical development of 12 years was performed.
Results:
The linear variables were little influenced by the asymmetrical gait pattern. For angular variables was observed that the asymmetrical pattern hindered the progression of the body during walking; the left lower limb (LLL) in hyperextension of the knee is closer to the typical gait pattern than the right lower limb (RLL) in knee flexion. Conclusion:
These characteristics influence the child’s mobility capacity, evidenced by the ICF-CY, but that can be mitigated by environmental factors (ramp).