Rev. bras. promoç. saúde (Online); 30 (2), 2017
Publication year: 2017
Objetivo:
Determinar a frequência de estudantes do ensino médio expostos à infecção viral e a situação vacinal contra hepatite B. Métodos:
Estudo observacional descritivo transversal realizado entre os anos de 2014 e 2015. Para isso, foram aplicados 1.506 questionários, que continham questões referentes às características sociodemográficas e aos principais fatores de risco de exposição ao vírus, e analisados 240 cartões de vacina em sete colégios da rede estadual de quatro municípios do estado de Sergipe. Resultados:
A maioria dos participantes era do sexo feminino (987; 66%), com idade menor ou igual a 16 anos (773; 51%) e ensino fundamental como o principal nível de escolaridade dos pais (649; 43% pai; 758; 50% mãe). Os principais fatores de risco aos quais os estudantes estão expostos compreenderam o compartilhamento de materiais de manicure (656; 44%) e de escova dental (372; 24%), bem como relação sexual sem preservativo (281; 19%). Apenas 513 alunos (34%) não apresentaram nenhum fator de risco associado. Grande parte relatou possuir o cartão de vacina (1.054; 77%), mas alguns desconhecem a própria situação vacinal (430; 29%). Ao se considerar somente os cartões analisados (240), 212 registravam o esquema vacinal completo (88%). Conclusão:
Os estudantes do ensino médio regular da rede pública dos municípios avaliados configuram-se como vulneráveis à hepatite B, pois foi observada elevada exposição aos fatores de risco e uma taxa de imunização abaixo da preconizada pelo Ministério da Saúde.
Objective:
To determine the frequency of high school students exposed to this viral infection and their hepatitis B immunization status. Methods:
This is an observational and descriptive cross-sectional conducted between 2014 and 2015. A total of 1,506 questionnaires addressing sociodemographic characteristics and the main risk factors for exposure to the virus were administered. In addition, 240 vaccination records were analyzed in seven state-run schools of four municipalities in the state of Sergipe. Results:
Participants were predominantly girls (987; 66%) and the majority was aged ≤16 years (773; 51%). Primary education predominated among the participants’ parents (649; 43% of fathers; 758; 50% of mothers). The main risk factors to which the students were exposed included the sharing of manicure materials (656; 44%) and toothbrushes (372; 24%) and sex without a condom (281; 19%). Only 513 students (34%) did not present any risk factors. Most of the students reported having a vaccination record (1,054; 77%), but some were unware of their own immunization status (430; 29%). Regarding the records analyzed (240), 212 students presented a full immunization status (88%). Conclusion:
The students of public high schools of the municipalities analyzed are vulnerable to hepatitis B given the high exposure to risk factors and the hepatitis B immunization rate below the recommended by the Ministry of Health.
Objetivo:
Determinar la frecuencia de estudiantes de educación secundaria expuestos a infección viral y a la situación referente a la vacuna contra hepatitis B. Métodos:
Se realizó un estudio observacional, descriptivo y transversal entre los años 2014 y 2015. Para eso fueron aplicados 1.506 cuestionarios con preguntas sobre las características socio demográficas y los principales factores de riesgo para la exposición al virus y analizados 240 tarjetas de vacuna de siete colegios de la red estadual de cuatro municipios del estado de Sergipe. Resultados:
La mayoría de los participantes era del sexo femenino (n=987; 66%) con edad igual o menos de 16 años (n=773; 51%) y educación básica como el principal nivel de escolaridad de los padres (n=649; 43% padre; n=758; 50% madre). Los principales factores de riesgo para los cuales los estudiantes están expuestos fueron la acción de compartir los materiales de manicura (n=656; 44%) y de cepillo de dientes (n=372; 24%) así como tener relación sexual sin condón (n=281; 19%). Solamente 513 alumnos (34%) no presentaron factor de riesgo asociado. Gran parte relató que tenía la tarjeta de vacuna (n=1.054; 77%) pero algunos desconocen su propia situación referente a las vacunas (n=430; 29%). Considerando solamente las tarjetas analizadas (240), 212 registraban el esquema de vacuna completo (88%). Conclusión:
Los estudiantes de la educación secundaria regular de la red pública de los municipios evaluados se caracterizan como vulnerables a la hepatitis B pues ha sido observada elevada exposición para los factores de riesgo y una tasa de inmunización por debajo de la establecida por el Ministerio de la Salud.