Situação epidemiológica do tracoma no Piauí, nordeste brasileiro
Epidemiological situation of trachoma in the northeastern state of Piauí, Brazil
Saude e pesqui. (Impr.); 10 (1), 2017
Publication year: 2017
Este estudo objetivou apresentar a epidemiologia do tracoma no Piauí com enfoque no número de casos positivos, formas clínicas e locais de ocorrência. Tratou-se de um estudo exploratório de abordagem quantitativa, realizado a partir da análise de dados de acesso restrito sobre a situação epidemiológica do tracoma no Piauí. Casos positivos de tracoma foram notificados em 34 municípios piauienses nos últimos nove anos, a maioria localizada na região Sudoeste do Estado e apresentando baixo índice de desenvolvimento humano. O município de Uruçuí apresentou o maior número de casos. foram notificados 593 casos de tracoma, sendo o tracoma folicular a forma clínica mais frequente, além de casos raros de tracoma inflamatório intenso e um caso de tracoma cicatricial. Considerando dados do último inquérito nacional do tracoma no Piauí, houve redução de municípios afetados, corroborando com a meta da Organização Mundial de Saúde de eliminação de tracoma até 2020.
Trachoma epidemiology in the Brazilian state of Piauí is provided, with special emphasis on the number of positive cases, clinical types and sites of occurrence. Current exploratory and quantitative analysis has been undertaken by analyzing restricted data on the epidemiological situation of trachoma in Piauí. Positive trachoma cases were notified in 34 municipalities during the last nine years, most of which from the southeastern region of the state with low human development rates. The municipality of Uruçuí had the highest number of cases. Further, 593 cases of trachoma, particularly follicle mode, were notified, even though there were rare cases of intense inflammatory trachoma and one case of cicatricial trachoma. When data on the latest national survey on trachoma in Piauí are investigated, one may note a decrease in the municipalities affected, corroborating with the aim of WHO for its elimination by 2020.