Reconstrução nasal total: uso da “técnica em sanduíche” durante a residência
Total nasal reconstruction: use of the “sandwich technique” during residency

Rev. bras. cir. plást; 32 (2), 2017
Publication year: 2017

Introdução:

Um dos locais mais comuns para o surgimento de câncer de pele é o nariz e, devido à sua distinta estruturação em três dimensões, a reconstrução do suporte da ponta nasal apresenta-se como um desafio para os cirurgiões plásticos.

Métodos:

Este artigo apresenta uma das opções de reconstrução nasal total utilizando como recursos o retalho frontal bilateral e o enxerto de cartilagem auricular bilateral em bloco. Apresentamos um relato do uso da “técnica em sanduíche”, constituída por dois retalhos frontais intercalados pelas cartilagens auriculares. Enquanto o primeiro retalho origina o novo teto das fossas nasais, a cartilagem configura o formato tridimensional e garante o suporte da nova estrutura nasal. O segundo retalho fica, então, responsável pela cobertura exterior.

Resultados:

Neste caso comprovou-se tanto a mínima morbidade da área doadora quanto a excelente perfusão dos retalhos autonomizados, o que se considerou um resultado amplamente satisfatório.

Conclusões:

Embora a reconstrução nasal total seja um procedimento infrequente na vida do cirurgião plástico, a técnica aqui descrita mostra-se como uma opção atraente para estes casos.

Introduction:

One of the most common sites of skin cancer is the nose, and because of its distinct three-dimensional structure, reconstruction of the nasal tip support is challenging for plastic surgeons.

Methods:

This article presents an alternative option for total nasal reconstruction using the bilateral frontal flap and the block bilateral auricular cartilage graft. We present an account of the use of the “sandwich technique”, consisting of two frontal flaps interspersed by auricular cartilage. While the first flap gives rise to the new roof of the nasal fossa, the cartilage configures the threedimensional shape and provides support for the new nasal structure. The second flap is then responsible for the outer coverage.

Results:

In this case, both the minimal morbidity of the donor area and excellent perfusion of the autonomized flaps were verified, leading to a largely satisfactory result.

Conclusions:

Although total nasal reconstruction is an infrequent procedure in the career of a plastic surgeon, the technique described here is a viable option for these cases.

More related

No related documents