Automedicación de analgésicos y antibióticos en estudiantes de pregrado de medicina
Self-medication of analgesics and antibiotics in medical students
Automedicação de analgésicos e antibióticos em estudantes de graduação de medicina

Med. U.P.B; 36 (2), 2017
Publication year: 2017

Objetivo:

automedicación es el uso de productos medicinales sin prescripción médica. En estudiantes de medicina es una práctica común y puede asociarse con efectos adversos. El objetivo del presente trabajo fue determinar la prevalencia de automedicación con antibióticos y analgésicos en estudiantes de pregrado de medicina y caracterizar las actitudes, los conocimientos y las prácticas frente a este comportamiento.

Metodología:

estudio transversal que contó con 625 estudiantes de pregrado de medicina de una universidad privada de Medellín-Colombia. Se diseñó una encuesta con 45 preguntas. La variable dependiente fue la automedicación de antibióticos y analgésicos. Se obtuvieron proporciones y promedios con sus medidas de dispersión. Se exploraron posibles asociaciones entre la práctica de la automedicación, el sexo y el semestre de formación. Se tomó como valor significativo p <0.05.

Resultados:

se incluyeron 625 estudiantes que aceptaron responder la encuesta, lo cual equivale al 58% de la totalidad de estudiantes matriculados. El 67% está conformado por mujeres.

La razón mujer:

hombre fue 2:1. La mediana para la edad fue 20 años (rango intercuartil: 3). La prevalencia de automedicación con analgésicos fue de 84% para las mujeres y 81% para los hombres y la de antibióticos de 28% para mujeres y 21% para hombres. El 90.1% de los estudiantes considera la automedicación como una práctica insegura; el 93% afirma que automedicarse con antibióticos produce resistencia antimicrobiana; sin embargo, el 78.6% afirma que continuará automedicándose.

Discusión:

la automedicación de analgésicos y antibióticos es un comportamiento común y complejo en estudiantes de pregrado de medicina. A pesar de tener el conocimiento de los riesgos que asumen por esta práctica, la mayoría no está dispuesta a cambiarla.

Objective:

Self-medication is a common practice among university students worldwide. It is also common among medical students and has been associated, in the case of non-steroid, antiinflamatory drugs, with renal, cardiovascular, and gastrointestinal adverse effects and multidrug-resistance in the case of antibiotics. The objective of this study was to determine the prevalence of self-medication with antibiotics and analgesics in undergraduate medical students and to characterize the attitudes, knowledge, and practices related to this behavior.

Methodology:

Cross-sectional study. 625 undergraduate medical students from a private university in Medellín, Colombia participated. A 45-question survey was designed. The dependent variable was self-medication of antibiotics and analgesics. Proportions and means with their dispersion measurements were obtained. We explored possible associations between the practice of self-medication, gender, and the training semester. Significant value was taken as p <0.05.

Results:

The survey was taken by 625 undergraduate medical students, that is, 58% of all students. Of these, 67% were women.

The female to male ratio was 2:

1. The median age was 20 years (interquartile range: 3). The prevalence of self-medication with analgesics was 84% for women and 81% for men, while with antibiotics it was 28% for women and 21% for men. 90.1% of students expressed that practicing self-medication was unsafe; likewise, 93% of students recognized that self-medication with antibiotics produces antimicrobial resistance. Regardless, 78.6% said they would continue to self-treat.

Discussion:

Self-medication with analgesics and antibiotics is a common and complex behavior in undergraduate medical students. While they are aware of the risks involved in this practice, most are not willing to change it.

Objetivo:

automedicação é o uso de produtos medicinais sem prescrição médica. Em estudantes de medicina é uma prática comum e pode associar-se com efeitos adversos. O objetivo do presente trabalho foi determinar a prevalência de automedicação com antibióticos e analgésicos em estudantes de graduação de medicina e caracterizar as atitudes, os conhecimentos e as práticas frente a este comportamento.

Metodologia:

estudo transversal que contou com 625 estudantes de graduação de medicina de uma universidade privada de Medellín-Colômbia. Se desenhou uma enquete com 45 perguntas. A variável dependente foi a automedicação de antibióticos e analgésicos. Se obtiveram proporções e médias com suas medidas de dispersão. Se exploraram possíveis associações entre a prática da automedicação, o sexo e o semestre de formação. Se tomou como valor significativo p <0.05.

Resultados:

se incluíram 625 estudantes que aceitaram responder a enquete, o qual equivale a 58% da totalidade de estudantes matriculados. 67% está conformado por mulheres.

A razão mulher:

homem foi 2:1. A média da idade foi 20 anos (faixa interquartil: 3). A prevalência de automedicação com analgésicos foi de 84% para as mulheres e 81% para os homens e a de antibióticos de 28% para mulheres e 21% para homens. 90.1% dos estudantes considera a automedicação como uma prática insegura; 93% afirma que automedicar-se com antibióticos produz resistência antimicrobiana; porém, 78.6% afirma que continuará se automedicando.

Discussão:

a automedicação de analgésicos e antibióticos é um comportamento comum e complexo em estudantes de graduação de medicina. Apesar de ter o conhecimento dos riscos que assumem por esta prática, a maioria não está disposta a mudar.

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