Tumor cutâneo em parede nasal lateral e as opções de retalhos cutâneos para reconstrução após ressecção neoplásica
Nasal wall skin tumors and flap options for reconstruction after neoplasm resection

Rev. AMRIGS; 56 (3), 2012
Publication year: 2012

Introdução:

As perdas de substâncias da parede nasal lateral são comuns, sendo causadas principalmente por ressecção de neoplasias de pele. Existem muitas alternativas para cobertura cutânea e os retalhos cutâneos representam as melhores opções tanto cosméticas como funcionais.

Métodos:

Foi realizada uma análise de 25 retalhos cutâneos nasais utilizados para reconstrução de perdas de substâncias da parede nasal lateral, secundárias à neoplasia, nos pacientes operados no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital São Lucas-PUCRS no período de dezembro de 2008 a dezembro de 2011.

Resultados:

A maioria dos pacientes foi do sexo masculino (60%) e a idade média foi de 66,55 anos. A maioria dos tumores cutâneos eram carcinoma basocelular (92%). O retalho mais utilizado foi o retalho de avanço em V-Y(72%), seguido do retalho bilobado (16%). Em 8% foi utilizado o retalho glabelar e em 4% o glabelar extendido.

Conclusão:

São múltiplas as opções cirúrgicas na reconstrução da parede nasal lateral após cirurgia oncológica, devendo-se escolher a mais adequada para cada caso, respeitando-se os contornos e a anatômia nasal de acordo aos princípios de Burget e Menick, além dos princípios oncológicos (AU)

Introduction:

Losses of the lateral nasal wall are common and mainly caused by resection of skin neoplasms. There are many alternatives to cover skin, and skin flaps represent the best cosmetic and functional options.

Methods:

We performed an analysis of 25 skin flaps used for reconstruction of nasal losses of the lateral nasal wall, secondary to malignancy in patients operated at the Department of Plastic Surgery, Hospital São Lucas (PUCRS) from December 2008 to December 2011.

Results:

Most patients were male (60%) and the mean age was 66.55 years. Most cutaneous tumors were basal cell carcinoma (92%). The most often used flap was further advancement flap in VY (72%), followed by the bilobed flap (16%). Glabellar flap was used in 8% and extended glabellar in 4%.

Conclusion:

There are multiple surgical options for nasal wall reconstruction after cancer surgery, and one should choose the most suitable for each case, respecting the outlines and nasal anatomy according to the principles of Burget and Menick, in addition to oncological principles (AU)

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