Tratamento farmacológico da distimia
Pharmacological therapy of dysthymia

Arq. bras. med; 68 (5), 1994
Publication year: 1994

A Distimia foi considerada ao longo dos anos como näo-responsiva ao tratamento antidepressivo. Durante a última década, estudos com antidepressivos tricíclicos demonstraram a superioridade destes compostos sobre o placebo. O perfil dos efeitos colaterais dos tricíclicos e o moderado grau da sintomatologia resultou em uma adesäo reduzida e conseqüentemente numa impressäo clínica de baixa eficácia. As novas geraçöes de antidepressivos (os inibidores seletivos de recaptaçäo de seretonina e os IMAOs reversíveis do tipo A), com efeitos colaterais mais toleráveis, permitiu uma evoluçäo adequada da farmacoterapia na Distimia. Os estudos abertos iniciais com ISRS indicaram uma nítida eficácia deste grupo de antidepressivos. Mais recentemente, um amplo estudo comparativo da moclobemida com placebo demonstou claramente a superioridade desta droga em relaçäo aos pacientes-controles. Com base nestas evidências, é apropriado considerar-se atualmente os medicamentos antidepressivos como um método efetivo de tratamento da Distimia

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