Geriatr., Gerontol. Aging (Online); 11 (1), 2017
Publication year: 2017
Introdução:
Com o avançar da idade ocorre redução da flexibilidade devido à insuficiente atividade do sistema neuromuscular, ao desuso da musculatura esquelética e à diminuição do condicionamento físico, contribuindo para a redução da autonomia e da capacidade de realizar atividades cotidianas. Objetivo:
Avaliar os efeitos do método Isostretching em ambiente aquático na flexibilidade muscular de idosos. Métodos:
Estudo longitudinal, quase experimental, não controlado, desenvolvido com 26 indivíduos de ambos os gêneros, com média de idade de 67,5 ± 7 anos, avaliados em relação à flexibilidade de membros inferiores, por meio do teste de “sentar e alcançar” realizado pré e pós-aplicação, por 12 semanas, do método Isostretching em ambiente aquático. A normalidade da amostra foi aferida por meio do teste Shapiro Wilk e os resultados obtidos antes e após o método foram comparados por meio do teste Wilcoxon, considerando p < 0,05. Resultados:
Ao comparar os resultados, foi possível constatar que ocorreu melhora significativa (p < 0,05) na flexibilidade de cadeia posterior de membros inferiores do grupo estudado, sendo esta de 12,5 cm. Conclusão:
O método Isostretching, quando realizado em ambiente aquático, foi capaz de melhorar a flexibilidade de cadeia posterior de membros inferiores de idosos.
Introduction:
Flexibility reduces with age due to insufficient activity of the neuromuscular system, disuse of the skeletal muscles, and a lack of physical conditioning, therefore resulting in decreased autonomy and inability to perform daily activities. Objective:
To evaluate the effects of Isostretching in aquatic environment on muscle flexibility of elderly people. Methods:
A longitudinal, nearly experimental, uncontrolled study conducted with 26 individuals of both sexes, average age 67.5 ± 7 years, evaluated in terms of lower limb flexibility through the “sit and reach” test before and after a 12-week session of Isostretching in aquatic environment. The sample was tested for normality using the Shapiro-Wilk test, and the pre and post practice results were compared using the Wilcoxon test, considering p < 0.05. Results:
When comparing pre and post results of Isostretching in aquatic environment, a significant improvement (p < 0.05) was observed in the posterior chain flexibility (12.5 cm) of lower limbs in the studied group. Conclusion:
Isostretching performed in aquatic environment improved the posterior chain flexibility of lower limbs in a group of elderly people.